O senador Rodrigo Rollemberg (DF), líder do Partido Socialista
Brasileiro (PSB) no Senado, garantiu que a legenda não deve antecipar
para 2013 o debate eleitoral do ano que vem. "É claro que é legítimo a
todos os partidos terem candidato à Presidência da República. [Mas] não
serve ao Brasil antecipar o debate eleitoral. A opinião do PSB é que
2014 deve ser tratado apenas em 2014. Agora vamos contribuir e debater
para superar problemas, mas sem antecipar o debate eleitoral; tudo tem o
seu próprio tempo", afirmou durante um discurso feito no Plenário nesta
quinta-feira (14).
"Temos uma ampla agenda legislativa de interesse do país que precisa
ser enfrentada neste ano, e a antecipação do debate eleitoral não
contribui para a apreciação dessa agenda. Por isso, no que depender do
PSB, esse debate não será antecipado", disse Rollemberg. Ele teve o
apoio da senadora Ana Amélia (PP/RS), para quem antecipação do debate
sucessório ou de reeleição não é prudente nem contribui para a
governabilidade e segurança do país neste momento.
A intenção do partido é lançar Campos ao Planalto, mas Rollemberg
ressalvou que a decisão final depende do partido e do conjunto de forças
que deve convergir para viabilizar essa candidatura própria.
Roberto Gurgel
No mesmo discurso, o líder do PSB garantiu que qualquer pedido de
impeachment contra o procurador-geral da República (PGR), Roberto
Gurgel, será rejeitado pelos senadores da legenda. Ele denominou ações
nesse sentido como "uma insensatez altamente inapropriada”.
"Qualquer tipo de tentativa de tolher o trabalho do PGR e do Ministério
Público Federal ou dos estados não encontrará o apoio do PSB, e nenhuma
atitude de impeachment de Gurgel será apoiada pelo partido. O
Ministério Público precisa cumprir seu papel de fiscalizador".
Na semana passada, o senador Fernando Collor (PTB/AL) acusou Gurgel de
"chantagem, improbidade e praticante de ilícitos administrativos e de
crime de responsabilidade”. De acordo com Collor, autor de
representações contra Gurgel na Mesa do Senado, o chefe do Ministério
Público trabalha contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
37/2011, que limita a competência para a investigação criminal às
Polícias Federal e civis, excluindo o Ministério Público.
Informações da
Agência Senado.
Fonte: Estação da Notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário