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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Na oposição, Rodrigo Rollemberg não assume candidatura


PSB anuncia saída da base de apoio do GDF no dia 8; senador Rodrigo Rollemberg deverá ser candidato a governador em 2014, mas não quer "precipitar" o debate; para ele, descontentamentos justificam rompimento de aliança; "Agnelo se distanciou dos partidos de esquerda".

Com o anúncio de rompimento do PSB com o governo do GDF marcado para o próximo dia 8, as atenções se voltam para o senador Rodrigo Rollemberg. Poucos duvidam que, com a nova posição dos socialistas, ele venha a se candidatar ao governo do Distrito Federal em 2014.

Rollemberg aumentou o grau de críticas ao governador Agnelo Queiroz (PT), mas diz estar preocupado em não "precipitar" o debate sucessório. "Ainda é muito cedo. Não estamos preocupados com isso", disse ele ao 247. "Quero continuar cumprindo meu mandato de senador".

Na terça-feira (4), o Diário Oficial do Distrito Federal trouxe a exoneração de Lúcio Valadão, secretário de Agricultura; e de José Guilherme Leal, presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), ambos filiados ao PSB.

"Estamos descontentes e constrangidos", afirmou o senador.

"O governador Agnelo está se distanciando dos partidos de esquerda como o PPS, o PDT e o PSB, que ajudaram na campanha, que têm uma história de lutas no passado. Para mim, é um posicionamento equivocado, fazer alianças a direita", disse.

Para o senador, "o PSB e PDT deveriam estar no centro das decisões do governo do DF, mas desde o início não existiu diálogo com o governador. É só lembrar o que aconteceu com o senador Cristovam, que não pode ajudar na indicação do secretario de Educação. Por isso, para mim, o governo dele está fracassando administrativa e politicamente".

O PSB tem outros dois cargos no GDF: a Administração do Lago Norte e a Secretaria de Turismo. O único deputado distrital da legenda é Joe Valle.

Mesmo com as críticas, o senador Rollemberg lembra que o PSB não vai fazer "oposição sistemática" ao governo de Agnelo Queiroz. "Não vamos fazer uma oposição para inviabilizar projetos. O que for bom para cidade, seja do executivo, seja do legislativo, vamos apoiar e vamos votar a favor" explicou.

Fonte: Brasília 247 - Por Juliane Sacerdote

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