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“As decisões do Supremo, desde que transitadas em julgado, diz a
Constituição, valem como lei e deverão ser cumpridas, independentemente
da avaliação que as pessoas possam subjetivamente fazer sobre elas”,
disse o ministro após balanço do Plano Estratégico de Fronteiras, feito
esta manhã no gabinete do vice-presidente da República, Michel Temer.
Ontem (17), o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS),
classificou de “ingerência” no Parlamento a decisão do Supremo sobre a
perda imediata de mandato dos deputados João Paulo Cunha (PT/SP),
Valdemar Costa Neto (PR/SP) e Pedro Henry (PP/MT), condenados no
processo.
Para o petista, a decisão do STF fere a Constituição. No entanto,
ponderou que, até a publicação do acórdão, há tempo para uma solução. “A
decisão tomada pelo STF, na minha avaliação, contraria o que diz a
Constituição e tira uma prerrogativa da Câmara. Como a medida tomada não
é imediata, há um período ainda de recursos e debates sobre o tema.
Neste período, poderá haver mudanças de opinião e no posicionamento de
alguns ministros do Supremo”, disse Maia ontem.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB/AP), defende que até a
publicação do acórdão também haverá um consenso sobre o destino dos
deputados condenados.
Fonte: Gama Livre com Agência Brasil
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