Pesquisa do O&P mostra que petista não seria reeleito hoje na capital federal
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), bateu recorde de
desaprovação, segundo pesquisa do instituto O&P Brasil feita de 24 a
27.nov.2012 com 800 entrevistados. O estudo mostra que o petista é
desaprovado por 70,3% da população da capital –maior índice registrado
desde que a pesquisa começou a ser feita em maio de 2011.
Naquela 1ª pesquisa, 36,5% diziam desaprovar o governo recém-iniciado
de Agnelo. Na 2ª pesquisa, de ago.2011, o governador foi rejeitado por
45,3% dos entrevistados. Em nov.2011, por 67,1%. Em mar.2012, por 65,5%.
O instituto também afirma que cresceu, desde mai.2011, o percentual de
pessoas que avaliam negativamente o governo de Brasília. Essa taxa era
34% em mai.2011 e subiu para 45,2% em ago.2011. No levantamento
seguinte, de nov.2011, também cresceu: 64%. Em mar.2012, foi 59,4%. E,
agora, em nov.2012, chegou a 60,2%.
Brasília é uma das unidades da Federação mais ricas do Brasil. O
orçamento anual da capital federal é de mais de R$ 20 bilhões, sendo que
cerca de R$ 10 bilhões caem de mão beijada nos cofres da cidade: são
fruto do Fundo Constitucional do Distrito Federal (dinheiro dos impostos
de todos os brasileiros para sustentar o município). Ainda assim,
apesar dessa fartura orçamentária, a cidade sofre com transporte público
precário e sistema de saúde ruim.
A pesquisa do O&P (disponível aqui, na íntegra)
simulou ainda 3 cenários possíveis na próxima eleição para governador
do Distrito Federal, que acontecerá em 2014. Agnelo perde em todos e o
senador Rodrigo Rollemberg (PSB) aparece em vantagem.
Rodrigo Rollemberg (PSB) – 20,4%
Toninho (PSOL) – 15,6%
Agnelo (PT) – 10,6%
Fraga (DEM) – 10,4%
Valmir Campelo – 6%
Nenhum – 26,6%
Não sabem/não responderam – 10,4%
Toninho (PSOL) – 15,6%
Agnelo (PT) – 10,6%
Fraga (DEM) – 10,4%
Valmir Campelo – 6%
Nenhum – 26,6%
Não sabem/não responderam – 10,4%
Como a pesquisa tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais
ou para menos, o senador Rollemberg e Toninho do PSOL estão tecnicamente
empatados –a diferença entre eles não supera a variação que o erro pode
ocasionar em seus percentuais.
Rodrigo Rollemberg (PSB) – 26%
Eliana Pedrosa (PSD) – 19,6%
Agnelo (PT) – 11,1%
Nenhum – 33,8%
Não sabem/não responderam – 9,5%
Eliana Pedrosa (PSD) – 19,6%
Agnelo (PT) – 11,1%
Nenhum – 33,8%
Não sabem/não responderam – 9,5%
O 3º cenário:
Rodrigo Rollemberg (PSB) – 31,3%
Agnelo (PT) – 12,6%
Luiz Pitiman (PMDB) - 8,5%
Nenhum – 35,8%
Não sabem/não responderam – 11,9%
Agnelo (PT) – 12,6%
Luiz Pitiman (PMDB) - 8,5%
Nenhum – 35,8%
Não sabem/não responderam – 11,9%
O instituto O&P Brasil pertence ao sociólogo Fernando Jorge, irmão
de Eduardo Jorge, um dos vice-presidentes do PSDB e ex-secretário-geral
da Presidência no governo FHC. Fernando Jorge também é filiado ao PSDB.
Seu instituto de pesquisas, no entanto, trabalha para diversas
instituições e partidos. Entre os clientes do O&P, afirma, estão
agências contratadas pelo atual governo do Distrito Federal que
solicitaram estudos de avaliação da comunicação do governador Agnelo e o
PSB, de Rollemberg.
Na eleição de 2012, o instituto prestou serviços
para o PP e o PSDB. Em 2010, para o PT e o PSC. Segundo Fernando Jorge, a
pesquisa periódica de avaliação do governo é feita por iniciativa e com
recursos próprios do O&P.
Fonte: Blog do Fernando Rodrigues
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