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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Tucanos em polvorosa


Oficialmente, o PSDB brasiliense é um mar de rosas. Nos bastidores, vive um conflito interno. Tudo por conta do término do mandato do atual presidente regional Márcio Machado, que ocorre no início do ano que vem, mas pode ser prorrogado. Uma corrente defende a tese de que a presidência deve permanecer com um tucano sem mandato e sem aspirações eleitorais, para conduzir de forma imparcial a campanha.

Nesse caso, Márcio Machado seria candidato natural a permanecer. Conta com apoio da direção nacional. Está colocada, porém, a hipótese de ser sucedido pelo atual vice-presidente, Raimundo Ribeiro. Hoje suplente de distrital e sem chances de assumir a cadeira - o titular Washington Mesquita filiou-se ao PSD - Ribeiro deve ser novamente candidato em 2014.

Trunfo para novas filiações

Caso prevaleça a hipótese de transferir a presidência para um político com mandato, o candidato natural seria o deputado Izalci Lucas, até por ser o único tucano em cargo eletivo. A tese, porém, não teria o deputado como único beneficiário. Poderia ser usada para atrair outros parlamentares para o partido, já que existem contatos com o federal Luiz Pitiman e com as distritais Eliana Pedrosa e Liliane Roriz. Izalci tem adotado postura discreta.

Abadia, o retorno 

Para complicar, ainda há uma corrente interna que defende a volta da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia, maior patrimônio eleitoral dos tucanos embora com pouco contato com o partido desde a eleição de 2010. Essa corrente alega que Abadia seria a mais indicada para conduzir, no Distrito Federal, uma campanha presidencial de Aécio Neves. A ex-governadora mantém o silêncio.

Fonte: Jornal de Brasília / Alto da Torre/ Eduardo Brito

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