O STF ainda nem calculou a pena dele no julgamento do mensalão e o
deputado Valdemar Costa Neto (PR/SP) já está de novo nas manchetes
policiais. Segundo a Polícia Federal, Valdemar mantém um relacionamento
próximo com Paulo Rodrigues Vieira, apontado como “chefe” da nova
quadrilha desbaratada no governo.
Identificaram-se 1.179 ligações telefônicas feitas a partir de um restaurante de Paulo Vieira para Valdemar e integrantes do partido dele. Deve-se a revelação aos repórteres Tatiana Farah, Marcelo Ribeiro e Germano Oliveira. Eles trazem detalhes recolhidos de documentos oficiais.
Identificaram-se 1.179 ligações telefônicas feitas a partir de um restaurante de Paulo Vieira para Valdemar e integrantes do partido dele. Deve-se a revelação aos repórteres Tatiana Farah, Marcelo Ribeiro e Germano Oliveira. Eles trazem detalhes recolhidos de documentos oficiais.
No sábado (24), Dilma Rousseff mandou afastar Paulo Vieira do cargo de diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas. Ele é acusado de “intermediar junto a representantes da administração pública, o patrocínio de interesses particulares de seus ‘amigos’ e clientes.” Possui pelo menos oito imóveis em Brasília e São Paulo.
O grupo comandado por Paulo Vieira trançava negócios no porto de Santos, área de influência política de Valdemar, um deputado precedido pela má fama. Sob Lula, Valdemar bebeu das valarianas tinas. Sob Dilma, descobriu-se que compunha o cenário de ruína moral que retirou o Ministério dos Transportes do PR.
A despeito das evidências já colecionadas, Valdemar ainda não é formalmente investigado na Operação Porto Seguro, deflagrada na sexta (23). Por quê? Como deputado, ele dispõe de prerrogativa de foro. Só pode ser processado no STF. Se o incluísse agora no rol dos investigados, delegados e procuradores teriam de remeter o caso de São Paulo, onde corre no momento, para a Procuradoria-Geral da República, em Brasília.
Fonte: Blog do Josias
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