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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O Mago complica Agnelo Queiroz

O governador de Brasília, Agnelo Queiroz, contratou na campanha de 2010 a empresa Canal 27 para dar suporte na área de comunicação. O QUIDNOVI revela agora com exclusividade a ilegalidade da operação.

Após terminar os trabalhos a empresa Canal 27, cobrou R$ 1 milhão de reais pelo serviço e começou a correr atrás para receber a fatura. A empresa recebeu R$ 250 mil reais e emitiu uma única fatura, mas na prestação de contas entregue ao TSE, Agnelo dividiu em dois pagamentos. Até ai, o erro poderia ter sido reparado, mas o calote que a empresa recebeu obrigou a direção buscar a origem dos recursos pagos na fatura inicial. Eram oque suspeitavam. A empresa Fera Lubrificante LTDA atuou como caixa dois nas campanhas do PT e do PMDB.

A troca de e-mails entre os representantes da Fera Lubrificantes e Canal 27 deixaram rastros com seu conteúdo inflamável. O homem que nos bastidores cuidava das finanças da comunicação na campanha de Agnelo ao governo do Distrito Federal, Abdon Henrique de Araújo, tentou resolver, mas não obteve sucesso,agora procurado pelo QUIDNNOVI nesta terça 25 confirmou que a empresa Canal 27 prestou serviços na campanha petista, mas disse que foi somente para candidatos a deputados.

O curioso é que a empresa está na prestação de contas pessoal do candidato Agnelo Queiroz. 

A dívida que se arrasta por dois anos, hoje está transformada numa bomba capaz de levar a cassação Agnelo e seu vice Tadeu Felippelli.

Os advogados da empresa Canal 27 estão ingressando com uma ação no TSE e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) fórum de Agnelo e do vice Tadeu Felippelli.

Tudo foi documentado e registrado em áudio e vídeo, e essa documentação vai chegar a CPMI de Carlos Cachoeira. A empresa Fera Lubrificantes têm tentáculos em vários estados e parceria com a empresa Delta Engenharia, foco principal da CPMI e pertence a Ricardo Magro, sócio de Marcelo Sereno na refinaria de Manguinhos localizada na cidade do Rio de Janeiro. Sereno é braço direito de José Dirceu.

 A empresa fez doações em várias campanhas e não figura no TSE nas prestações de contas dos candidatos. O contrato com a campanha de Agnelo e as transferências bancaria e troca de e-mails pode ser a pá de Cal para arrancar de vez Agnelo Queiroz da cadeira de governador do DF.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa

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