O
ex-ministro começa a ser julgado pelo STF por corrupção ativa. E,
apesar da provável condenação, ele ainda luta para ampliar sua
influência no governo
ÚLTIMA CARTADA Dirceu acha que pode ser preso e articula para não perder poder político |
Em cinco semanas do julgamento do mensalão, com 23 sessões que somaram 200 horas, o Supremo Tribunal Federal já definiu muita coisa sobre o escândalo político denunciado sete anos atrás.
Com os votos proferidos
até agora, os ministros do STF mostraram que o esquema de corrupção foi
abastecido com dinheiro público e que uma “sofisticada organização
criminosa” se valeu de empréstimos fictícios no Banco Rural e recorreu a
esquemas de lavagem de dinheiro para esconder seus delitos.
Três réus
foram condenados por gestão fraudulenta, oito por lavagem de dinheiro e
em cinco casos o Tribunal entendeu que os acusados cometeram crimes de
peculato e corrupção passiva.
Agora, a partir desta semana, chegou a vez
de mirar o chamado “núcleo político” do mensalão identificado pela
Procuradoria-Geral da República. Ou seja, é a hora H para uma turma de
homens públicos liderados, conforme a acusação, pelo ex-todo-poderoso
ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu.
Depois de descrever
como funcionava o conluio do mensalão, os ministros do Supremo vão
mostrar quem mandava nele. De início, o Tribunal vai tratar do pagamento
de propinas a políticos da base aliada do governo. Nesse capítulo,
Dirceu será julgado por corrupção ativa.
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Fonte: Revista ISTOÉ - Edição Nº 2236
Blog do Edson Sombra
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