Em outubro de 2010, o estudante Marco Paulo dos Santos, um negro
evangélico de 24 anos, estagiário no Superior Tribunal de Justiça, foi à
agência do Banco do Brasil que funciona no prédio e esperava sua vez
para usar um terminal.
Pela sua narrativa, havia um senhor operando a máquina e ele aguardava
sua vez atrás da linha demarcatória. A certa altura, o cidadão
voltou-se, dizendo: “Quer sair daqui?”.
Marco explicou-lhe que estava no lugar adequado, mas não o convenceu:
“Como eu não saí, ele se apresentou: ‘Sou Ari Pargendler, presidente do
STJ, e você está demitido. Isso aqui para você acabou.’”. Pargendler
teria puxado o crachá do rapaz para ver seu nome. Uma hora depois, Marco
recebeu uma carta de demissão por ter cometido “falta gravíssima de
respeito”.
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Fonte: Elio Gaspari / O Globo - 20/05/2012
Blog do Edson Sombra
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