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quarta-feira, 23 de maio de 2012

ARRUDA 2014


O ex-governador José Roberto Arruda está em franca atividade política. Prepara terreno para tentar voltar à vida pública já em 2014. Apesar de todos os escândalos que o envolveram, não há nada - isso mesmo, nada! - até o momento na Justiça que possa impedí-lo de disputar cargos eletivos nas próximas eleições. Arruda foi cassado pelo TSE por "infidelidade partidária", hipótese não incluída na chamada Lei da Ficha Limpa. Dificilmente qualquer um dos processos que tramitam contra ele terão julgamento em segunda instância até lá, o que consistiria em impedimento previsto na citada lei. 

Bancada Arrudista - Com isso, a única força capaz de impedir seus planos é a Câmara Legislativa do DF que, até hoje, não julgou as contas de seu governo. Caso as reprove, Arruda estará automaticamente impedido de participar da disputa. Mineiramente, entretanto, o ex-governador tem feito seu dever de casa. Sem alarde tem se reunido com distritais, quase todos da base de Agnelo, em Brasília e São Paulo, para "falar do futuro". Ele espera que, a exemplo do que aconteceu com o também ex-governador Roriz, os  distritais aprovem suas contas e o mantenham na disputa. Afinal, diante de um governo instável como o atual, seria uma idiotice exterminar uma força política como a de Arruda, que tem demonstrado sua envergadura em pesquisas de opinião, de consumo interno, encomendadas pelos partidos. 

Exposição Nacional - Arruda pode até mesmo estar pensando em disputar uma cadeira na Câmara Federal, mas alguns ex-assessores apostam que isso pode se apenas um despiste. Em cargo de estatura federal ele ficaria muito exposto nacionalmente, o que não seria bom para sua imagem. Além disso, para esses mesmos ex-auxiliares, os levantamentos mostram que, diante da insatisfação da população com o atual governo, Arruda tem chances de voltar ao Buriti. 

Arruda distrital - O ex-governador do DEM pode ainda surpreender a todos, candidatando-se a uma das 24 vagas do Câmara Legislativa. Neste caso, pela estimativa de votos e considerando o coeficiente eleitoral, ele conseguiria fazer mais dois ou três deputados, constituindo sua bancada e, quem sabe, governando o DF de dentro do Parlamento. 

Fonte: Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro

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