Por Wilson Silvestre - Num passado recente o PT se valia do Ministério Público para criar fatos políticos com suas denúncias. Na era Joaquim Roriz, dia sim outro também, havia denúncias de toda ordem. Como bem lembrou um ex-integrante da bancada rorizistas: “O governador não podia ter nenhuma iniciativa para ajudar uma região pobre da cidade, que logo era questionado por uma denúncia do PT. Hoje, eles reclamam do excesso de rigor do MPDF”.
A observação está relacionada ao protesto do deputado Chico Vigilante — eminência parda do governo Agnelo —, que reclamou da tribuna da Câmara Legislativa de que “os pedidos de inconstitucionalidade do MP estão prejudicando o Distrito Federal”. Vigilante se referia aos pedidos para suspender incentivos à empresas. “É preciso um debate sério sobre essa questão pois a situação está chegando a um nível crítico. Até a lei das feiras, sancionada há pouco tempo, foi questionada pelo Ministério Público. Se eles recebessem seus salários pelo DF, e não pela União, talvez não agissem assim, pois nos outros Estados, onde dependem da arrecadação local, a situação é diferente”.
Teve muita solidariedade, mas ninguém citou o passado, só o deputado Rôney Nemer (PMDB), lembrou aos colegas que “quando era secretário de Obras do GDF, teve que negociar termos de ajustamento de conduta (TAC) para driblar várias das proibições do MP, que prejudicavam as pessoas mais carentes, como as do Sol Nascente”. Nemer, sem querer deu uma bofetada nos petistas que eram um dos principais algozes dele à época.
Fonte: Jornal Opção
A observação está relacionada ao protesto do deputado Chico Vigilante — eminência parda do governo Agnelo —, que reclamou da tribuna da Câmara Legislativa de que “os pedidos de inconstitucionalidade do MP estão prejudicando o Distrito Federal”. Vigilante se referia aos pedidos para suspender incentivos à empresas. “É preciso um debate sério sobre essa questão pois a situação está chegando a um nível crítico. Até a lei das feiras, sancionada há pouco tempo, foi questionada pelo Ministério Público. Se eles recebessem seus salários pelo DF, e não pela União, talvez não agissem assim, pois nos outros Estados, onde dependem da arrecadação local, a situação é diferente”.
Teve muita solidariedade, mas ninguém citou o passado, só o deputado Rôney Nemer (PMDB), lembrou aos colegas que “quando era secretário de Obras do GDF, teve que negociar termos de ajustamento de conduta (TAC) para driblar várias das proibições do MP, que prejudicavam as pessoas mais carentes, como as do Sol Nascente”. Nemer, sem querer deu uma bofetada nos petistas que eram um dos principais algozes dele à época.
Fonte: Jornal Opção
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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