
Por João Zisman - O célebre conto de fadas do século XIX, que conta as peripécias de um garoto chamado João, que incumbido por sua mãe de vender o único bem da família, uma vaquinha, foi ludibriado por um mascate que lhe propôs trocar o animal por cinco feijões mágicos, se transporta pelo tempo, ganhando novas facetas.
No século XIX, João também recebeu seus feijões mágicos, só que dessa vez não foi do mascate, e sim do próprio Gigante, que cansado da cantilena da harpa Rafa e dos ovos de ouro da galinha panamericana, enxergou em João um verdadeiro filho, capaz de plantar feijões mágicos numa esplanada em dois tempos.
No entanto, enquanto João plantava e colhia, uma geada fortíssima vinda do oriente, chamada Shaolin, acabou com toda a plantação do nosso João, que a essa altura do campeonato, já tinha formado uma bela equipe de multiplicadores dos verdinhos feijões. Começava então a cair em desgraça o pobre João.
Gigante, temeroso com os pedidos de socorro de João, se encastela novamente com a harpa Rafa, a galinha panamericana e seus ovos de ouro, e alguns bajuladores de ocasião, contratados para lhes fazer companhia na sua tão desorganizada vida.
O pobre João tentava de tudo para pedir ajuda do gigante, pois além de tudo havia perdido toda sua credibilidade no reino. No entanto, só encontrou intrigas e dissimulações durante longo tempo. Acuado e em desespero, João, munido de uma serra elétrica, decide derrubar o pé de feijão, com o castelo, o gigante, a harpa e todos os bajuladores de plantão. Ah! A galinha panamericana que bota ovos de ouro foi depenada!
A história não terminou ainda. O talo do pé de feijão é grosso, será que só o João consegue derrubar?
Fonte: Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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