Reportagem  revela que Cristiana Araújo foi a isca morena para  seduzir personagens  do PT, como Dias Toffoli, e produzir a Operação  Caixa da Pandora, que  gerou a cassação do ex-governador José Roberto  Arruda; contaminado por  pressões políticas, caso ainda não teve denúncia  apresentada
Agora,  a revista afirma que as fitas de Durval  teriam sido levadas ao  ex-advogado-geral da União, Dias Toffoli, pela  advogada Cristiana  Araújo. Isca morena, Cristiana teria mantido um  relacionamento  extraoficial com Toffoli e levado a ele, em primeira mão,  as fitas  produzidas por Durval. Dois anos e meio depois do escândalo, o   Ministério Público do Distrito Federal ainda não conseguiu apresentar a   denúncia da Operação Caixa de Pandora. E agora, com a suspeita de   contaminação política, aumenta a pressão. Leia, abaixo, reportagem do   Brasil 247 sobre o caso:
247 –  A revista Veja deste fim de semana publica uma  história bombástica,  que atinge em cheio um ministro do Supremo  Tribunal Federal e o  ministro do governo Dilma mais próximo ao  ex-presidente Lula. O pivô de  toda a confusão é uma bela advogada,  Cristiana Araújo, que em  depoimentos gravados diz ter mantido um  relacionamento amoroso  extraoficial com o ministro do Supremo Tribunal  Federal, Dias Toffoli,  na época em que ele comandava a Advocacia Geral  da União. Funcionária  do policial Durval Barbosa, ex-braço direito da  família Roriz e  chantagista profissional, Cristiana teria primeiro  seduzido Toffoli e  depois levado a ele as fitas das gravações de Durval,  que tiveram como  principal consequência a cassação do ex-governador  José Roberto Arruda,  no caso que ficou conhecido como “Mensalão do DEM” –  dois anos e meio  depois do escândalo, o Ministério Público ainda não  foi capaz de  apresentar uma denúncia formal contra Arruda, o primeiro  governador  cassado na história do País.
Cristiana  se encontraria com Toffoli num apartamento onde tudo  poderia estar  sendo filmado – era lá, também, que Durval entregava maços  de dinheiro  aos deputados distritais de Brasília. Além disso, ela  conseguiu se  aproximar do então ministro Gilberto Carvalho, braço  direito do  ex-presidente Lula, a quem pediu a indicação de Leonardo  Bandarra como  chefe do Ministério Público do Distrito Federal. Bandarra  tinha como  missão proteger a quadrilha comandada por Durval Barbosa – o  homem que,  durante a era Roriz, comandou os contratos de informática do  Distrito  Federal, que somavam mais de R$ 500 milhões por ano. Policial   convertido em chantagista, Durval tem uma das maiores fortunas do   Distrito Federal.
Bandarra,  de fato, foi nomeado procurador graças à intervenção de  Gilberto  Carvalho, que encaminhou uma mensagem eletrônica à lobista para   assegurar que a nomeação havia saído. Dona de uma bela cruzada de   pernas e de um olhar arrebatador, à la Deborah Secco, Cristiana Araújo   hoje trabalha de forma quase clandestina em um escritório de advocacia   de São Paulo, comandado por um colega de turma de Dias Toffoli. O   ministro do STF nega que tenha recebido com antecedência as informações   que levaram à cassação de José Roberto Arruda na Operação Caixa de   Pandora, mas silencia sobre o eventual relacionamento amoroso. Gilberto   Carvalho diz que a moça é “muito criativa”.
Aguardam-se,  para os próximos dias, as imagens do apartamento onde  tudo podia estar  sendo filmado pela trupe de Durval e sua isca morena.
Fonte:  Brasília 247 - 11 de Fevereiro de 2012 às 13:56
 
 
 
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