Li com muita atenção um brilhante texto do jornalista Chico Sant"anna. Nele continha dados assustadores sobre a previsão de gastos do GDF para 2012. Uma coisa inacreditável na capital do País. Pasmem: o Estádio Mané Garrincha ou Nacional receberá 13% a mais de verba do que a área da saúde e 39% comparado com a educação.
O governo que propôs um "novo caminho" deu um tapa sem luva na cara da sociedade de Brasília. Para o governo Agnelo, estádio de futebol é prioridade. Pobre de quem precisa da saúde e educação pública de qualidade.
O pior de tudo nessa questão é que os ditos "ativistas" e o meio político vivem um estado de letargia; não se manifestam. Braços cruzados e reclamações tímidas. Nem cobram uma explicação do atual governador Agnelo Queiroz, do Partido dos Trabalhadores.
Não tenho dúvidas: se fosse na época de algum governante da chamada direita, já teriam até explodido o Palácio do Buriti. Que fique bem claro que não defendemos nem Chico e muito menos Francisco.
Péssimo precedente. Parece que, em Brasília, quando a cor é vermelha, pode-se tudo: Clima policialesco, investimentos malfeitos, licitações duvidosas, contratos emergenciais, calotes a empresários... Traduzindo quem anunciar que é “vermelho”, pode fazer o que bem entender com a sociedade, pois ninguém irá gritar.
Certa vez, um amigo jornalista me falou e demorei acreditar: que não se fazem mais ativistas como antigamente. Coisas do novo tempo. O pior de toda essa história é que, muitas vezes, aparecem os ditos jornalistas ativistas. Vai entender os ativistas do novo milênio...
Fonte: Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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