Composto de fiéis de todos os credos, o PSD apenas capricha um pouco mais no ecumenismo.
Mandachuva da legenda que nasceu de uma costela do DEM, Gilberto Kassab (foto) soou assim, nas páginas da Folha: estando no “centro”, o PSD “tem interlocução fácil com partidos mais à esquerda”. Daí a (i)lógica do seu flerte com Lula e o PT.
“Se temos uma boa relação no plano estadual e no plano nacional, não tem por que não ser examinada uma aliança [com o PT]. Não seria nenhuma incoerência […] uma aliança para o futuro.”
Simultaneamente, Kassab declara-se aberto a uma compsição com o PSDB. Desde que a cabeça da chapa seja ocupada pelo tucano José Serra ou pelo ‘ex-demo’ Guilherme Afif Domingos. Tudo muito coerente, como se vê.
Nas igrejas convencionais, ensina-se que Deus tem o poder da ubiguidade. No templo do PSD, aprende-se que Kassab tem o dom da ambiguidade. O resultado é o mesmo. O prefeito também está em toda parte.
Fonte: Blog do Josias - UOL
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