
Por João Zisman - Na política, o ‘terceiro turno’ é a expressão criada para sepultar qualquer esforço de organização das oposições derrotadas no último pleito eleitoral, que por muitas vezes esmiúçam a campanha vitoriosa (programas eleitorais, instalação de comitês, logística, prestação de contas), a fim de encontrar erros que possam configurar crime eleitoral, e por conseqüência, ensejar uma ação reparadora na justiça eleitoral com o objetivo de reverter o resultado da eleição.
No quadro político local, não há que se falar em ‘terceiro turno’ por causa do turbilhão de denúncias de corrupção que envolve o governador Agnelo Queiroz. Pelo que sabemos ninguém questiona a lisura do pleito; sua eleição foi limpa, suas promessas é que apodreceram. O povo foi enganado.
É fundamental atentar que é sobre o cidadão Agnelo, que no exercício dos cargos de ministro dos esportes e diretor da Anvisa, é que recaem as principais denúncias que até agora não foram explicadas de forma cabal. Os indícios são tantos que fica difícil acreditar que tudo seja armação dos ‘outros’.
Falar em ‘terceiro turno’ é fazer fanfarronice para uma platéia cada vez menos disposta a aplaudi-lo, não só por suas ligações pra lá de perigosas, mas principalmente por seu governo pífio, descoordenado, sem educação, sem transporte, sem segurança, sem saúde e agora sem saída.
Fonte: Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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