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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

JOGO DE 'EMPURRA' PREJUDICA FEIRANTES


Nos órgãos públicos é comum o famoso jogo do “empurra”. O pior de tudo é que no meio dessa inércia governamental a população é a principal (e única) prejudicada. Na cidade do Paranoá, por exemplo, o principal centro comercial da cidade sofre com o descaso e a má vontade de algumas “autoridades”. 

A Feira Permanente, localizada na área central do Paranoá, está no local há mais de quinze anos. Então, vejamos: na Secretaria de Obras do Distrito Federal existe um recurso de R$ 270 mil, destinado para reforma e reparos no local. Enquanto o recurso não sai, os comerciantes reestruturam a feira com dinheiro do próprio bolso. O gasto estimado é de R$ 400 mil. Recursos esses retirados muitas vezes por esses trabalhadores de seu orçamento familiar.  

O impasse poderia ser resolvido se o administrador da cidade, Professor Garibel, fizesse a sua parte e liberasse a verba para a melhoria da feira. Perguntado por este blog, a sua assessoria alegou que não é possível a liberação dos recursos por a área ser educacional, ou seja, pertencer à Secretaria de Educação. Só que algo está errado.  

Na campanha eleitoral de 2010, o governador Agnelo Queiroz gravou uma inserção de campanha na própria Feira Permanente do Paranoá. Na época (vídeo acima), ele prometeu a total revitalização daquele espaço comercial. Na gravação, Agnelo prometeu a construção de banheiros e estacionamentos. Os primeiros existem e são uma vergonha – arremedos de mictórios. Já os segundos habitam o plano dos sonhos.

Detalhe: quando Garibel foi candidato a deputado distrital, ele pedia votos a todos os feirantes. Agora, no papel de administrador, sequer estende a mão a quem o escolheu em 3 de outubro. 

Nessa história quem será que está tirando o corpo fora? O criador (Agnelo Queiroz) ou a criatura (Professor Garibel)? Não se sabe. O fato é que os feirantes foram, mais uma vez, vítimas de promessas não cumpridas. Nós deveríamos estar vacinados quanto a isto. 

Fonte: Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro

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