“Após criteriosa e imparcial análise dos 13 processos remetidos à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados pelo Ministério do Esporte, utilizando técnicas contábeis e de auditoria, além da análise dos documentos acostados a esta peça, tais como denúncias, relatórios da Polícia, vistorias, pareceres, extratos, depoimentos e perícias, podemos concluir que foi ilegal e imoral a seleção destas Organizações Não Governamentais – ONGs - para contratação com o Poder Público...
... de forma premeditada e objetivando exclusivamente a apropriação de verbas públicas, estas ONGs firmaram convênios com o ME, sem possuir qualquer condição técnica para tal, promoveram compras sem observar os procedimentos licitatórios e quando da prestação de contas, apresentaram notas fiscais inidôneas e fraudulentas, sem que estas correspondessem à efetiva entrega dos produtos nelas descritos, e o Ministério do Esporte, apesar de alertado pelo setor de fiscalização, que identificara várias irregularidades, continuou irresponsavelmente a irrigar com verbas federais as ONGs citadas, na mais cruel forma da má gestão do dinheiro público.”
Estas afirmações fazem parte da conclusão a que chegou o deputado IZALCI no Relatório de Auditoria que elaborou após analisar mais de 60 mil páginas de documentos sobre o programa Segundo Tempo, enviadas pelo próprio Ministério do Esporte. Na manhã desta sexta-feira, IZALCI subiu à tribuna do Plenário da Câmara para comentar as irregularidades que atestou durante a análise. E solicitar que cópias da densa e extensa auditoria sejam enviadas a órgãos responsáveis pela fiscalização tanto na União quanto no DF.
“Peço que este documento chegue às mãos, inclusive, do Ministro César Asfor, responsável no STJ, pela relatoria do processo que se refere ao Governador Agnelo e ao Programa Segundo Tempo”, solicitou o parlamentar ao presidente da sessão, deputado Onofre Agostini (DEM/SC).
Veja abaixo a íntegra do discurso
Fonte Vídeo YouTube (conta: izalcilucas)
Fonte: Izalci Lucas
Blog do Edson Sombra
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