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sábado, 10 de dezembro de 2011

ERAM MESMO R$ 200 MIL ...??

Eram mesmo R$ 200 mil?

Policial militar João Dias diz que levou essa quantia (em mochila carregada por assessor) para devolver ao secretário de governo Paulo Tadeu, mas foram apreendidos 159 mil. Quem está mentindo? O PM que prometia provas já se diz perturbado...


Informações Brasília 247 A história já era confusa o bastante até o policial militar João Dias ser preso por tentar invadir o gabinete do secretário de governo Paulo Tadeu. Na versão do PM, ele ficou contrariado por receber R$ 200 mil para ficar calado e foi devolver o dinheiro. Depois do estrardalhaço armado pelo PM no Palácio do Buriti – com direito a dedo quebrado de segurança –, a Polícia Civil contou apenas R$ 159 mil na mochila que o acessor de João Dias carregava. Onde foram parar os outros R$ 41 mil?

Ao deixar a cadeia, no fim da noite de quinta-feira, Dias reafirmou que levara R$ 200 mil ao Palácio do Buriti. “Alguém vai ter que explicar essa diferença, porque tinha R$ 200 mil”, disse o soldado. “Eu abri a sacola e despejei na mesa, porque acho que era o lugar onde o dinheiro tinha que ser esclarecido. Tinha R$ 200 mil. Agora, se apareceu menos do que isso, tem as câmeras lá”, insinuou Dias.

A Policia Civil do Distrito Federal, que confirmou em nota a apreensão de apenas R$ 159 mil, ainda investiga a origem do dinheiro. A averiguação é de competência da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) e o órgão informa que não pode revelar detalhes da investigação.

A mochila que carregava o dinheiro teria sido deixada na garagem da casa de João Dias no último domingo, depois de o PM se negar a receber a propina. A versão do policial está mal explicada, assim como tudo o que ocorreu desde que ele chegou aos gritos ao Palácio do Buriti, riscando o carro de Paulo Tadeu.

João Dias alegou ter transtornos psiquiátricos para deixar a prisão na quinta-feira. Se a doença o favoreceu por um lado, põe em xeque sua versão dos fatos – se é que a forma como o PM entrou num palácio de governo já não o tinha feito. Mas o governo do DF também não conseguiu (ou ao menos tentou) explicar a história do dinheiro.

Fonte: Brasília 247 

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