Policial militar João Dias diz que levou essa quantia (em mochila carregada por assessor) para devolver ao secretário de governo Paulo Tadeu, mas foram apreendidos 159 mil. Quem está mentindo? O PM que prometia provas já se diz perturbado...
Informações Brasília 247 – A história já era confusa o bastante até o policial militar João Dias ser preso por tentar invadir o gabinete do secretário de governo Paulo Tadeu. Na versão do PM, ele ficou contrariado por receber R$ 200 mil para ficar calado e foi devolver o dinheiro. Depois do estrardalhaço armado pelo PM no Palácio do Buriti – com direito a dedo quebrado de segurança –, a Polícia Civil contou apenas R$ 159 mil na mochila que o acessor de João Dias carregava. Onde foram parar os outros R$ 41 mil?
Ao deixar a cadeia, no fim da noite de quinta-feira, Dias reafirmou que levara R$ 200 mil ao Palácio do Buriti. “Alguém vai ter que explicar essa diferença, porque tinha R$ 200 mil”, disse o soldado. “Eu abri a sacola e despejei na mesa, porque acho que era o lugar onde o dinheiro tinha que ser esclarecido. Tinha R$ 200 mil. Agora, se apareceu menos do que isso, tem as câmeras lá”, insinuou Dias.
A Policia Civil do Distrito Federal, que confirmou em nota a apreensão de apenas R$ 159 mil, ainda investiga a origem do dinheiro. A averiguação é de competência da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) e o órgão informa que não pode revelar detalhes da investigação.
A mochila que carregava o dinheiro teria sido deixada na garagem da casa de João Dias no último domingo, depois de o PM se negar a receber a propina. A versão do policial está mal explicada, assim como tudo o que ocorreu desde que ele chegou aos gritos ao Palácio do Buriti, riscando o carro de Paulo Tadeu.
João Dias alegou ter transtornos psiquiátricos para deixar a prisão na quinta-feira. Se a doença o favoreceu por um lado, põe em xeque sua versão dos fatos – se é que a forma como o PM entrou num palácio de governo já não o tinha feito. Mas o governo do DF também não conseguiu (ou ao menos tentou) explicar a história do dinheiro.
Fonte: Brasília 247
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