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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

DEM lança Demóstenes Torres a presidente, em 2014


O DEM realizou nesta terça (6) uma discreta convenção nacional. Deu-se no ambiente restrito da sede do partido, no prédio do Congresso Nacional.

Convocada originalmente para eleger o “novo” diretório e reconduzir José Agripino Maia (RN) à presidência da legenda, o encontro produziu um subproduto.

Líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO) foi lançado candidato do partido às eleições presidenciais de 2014.

O próprio Demóstenes, ao discursar, pregou a conveniência de o partido cultivar um projeto presidencial próprio.

Evocando frase do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), Demóstenes declarou: “É melhor ser cabeça de cachorro do que rabo de leão.”

Seguiram-se manifestações unânimes de apoio ao nome de Demóstenes opção presidencial do DEM. 

A única vez em que o DEM foi às urnas como “cabeça de cachorro” foi em 1989. Nessa época, a agremiação ainda atendia pelo nome de PFL.

Foi às urnas presidenciais representado pelo mineiro Aureliano Chaves. Obteve escassos 0,9% dos votos válidos. Terminou num constrangedor oitavo lugar.

Desde então, o ex-PFL participou de todas as disputas presidenciais não como “rabo de leão”, mas como cauda de tucano, sempre coligado ao PSDB.

Rugiu duas vezes com Fernando Henrique Cardoso. Miou outras duas vezes –uma com Geraldo Alckmin, outra com José Serra.

Agora, esvaziado pela debandada de seus quadros para o PSD do ‘ex-demo’ Gilberto Kassab, o DEM tenta livrar-se da pecha de cachorro morto.

“A eleição de 2012 vai ser a avant-première de 2014”, discursou Agripino Maia. “Vamos crescer nas duas e, se Deus quiser, disputar as deleições para presidente.”

"O sentimento do povo é que o DEM tenha candidato a presidente”, exagerou ACM Neto, líder do partido na Câmara. 

“O partido hoje é mais coeso, fala só uma língua e é mais coerente. Está consolidado como o mais importante e relevante partido da oposição…”

“…Nosso tamanho lá fora é muito maior do que aqui dentro. Construiremos uma nova realidade para ele e para o Brasil a partir de 2014."

Afora o DEM, também o PPS, outro parceiro tradicional do PSDB, discute internamente a hipótese de lançar um candidato próprio à presidência da República.

Fonte: Blog do Josias de Souza - FOLHA

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