Reunida nesta terça (22), a Executiva nacional do PPS empurrou com a barriga a deliberaçãoo sobre o desembarque do governo petista de Agnelo Queiroz, no DF.
Debateu-se no encontro uma moção apresentada pelo PPS de Pernambuco. Sugere que a legenda entregue todos os cargos que ocupa na gestão Agnelo.
O principal deles é a Secretatia de Justiça, comandada pelo deputado distrital licenciado Alírio Neto (PPS-DF).
Presidente do diretório pernambucano do PPS, o ex-deputado Raul Jungmann fez a defesa da moção que remetera à direção nacional da legenda.
Disse que a permanência do PPS no governo Agnelo, tisnado por denúncias de corrupção, “pode trazer sérios prejuízos para a imagem” da legenda.
Aldo Pinheiro, que preside o PPS na Capital da República, recordou que o partido aprovara em congress a participação no governo Agnelo.
Manifestou-se contra o desembarque e comprometeu-se a monitorar a evolução da crise.
Coube ao deputado Roberto Freire (SP), mandachuva do PPS federal, sugerir uma fórmula, por assim dizer, salomônica.
Deliberou-se que dirigentes do PPS de Brasília discutirão a encrenca com a direção nacional. Só então o partido decidirá o que fazer.
Não foi fixado um prazo para a decisão. “O governador do DF está sendo investigado pelo STJ. Isso é um fato. Temos que nos posicionar”, limitou-se a dizer Freire.
Como se vê, o convívio do PPS com o PSDB parece ter desenvolvido na legenda uma curiosa afeição pelo muro.
Fonte: Blog do Josias de Souza - FOLHA
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