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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"O 'CAPO' NÃO É ORLANDO SILVA" - ADIVINHA QUEM É...???

 
Por Andréia Bahia - O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) aguarda a aprovação do requerimento que apresentou na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara para ouvir o governador Agnelo Queiroz (PT) sobre as suspeitas de irregularidades no Ministério do Esporte. O deputado diz que há suspeita de que o governador tenha se beneficiado do esquema e ajudado o policial militar João Dias, delator do suposto esquema no Esporte, a fraudar provas para se defender das denúncias de desvio de recursos.

Segundo ele, os depoimentos e as gravações telefônicas que estão na Justiça indicam que o petista é o grande operador desse esquema. “O capo não é o Orlando Silva, o capo é o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. É esse o homem”, disse Francischini. Em nota, a Secretaria de Comunicação do Governo do DF informou que “Agnelo Queiroz recorrerá à Justiça para responsabilizar os que usam de falsas informações para atingir sua conduta pública”.

Governistas não querem investigação - A crise no Distrito Federal remete à necessidade urgente da reforma política, que tramita há anos no Congresso Nacional.

Mesmo diante de tantas denúncias envolvendo Agnelo Queiroz (PT), os parlamentares do Distrito Federal se negam a investigar o governador. Isso porque Agnelo tem quase unanimidade no parlamento – dos 25 deputados apenas Liliane Roriz (PSD) e Celina Leão (PSD) fazem oposição.


Os deputados ignoram que o governador é investigado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por desvios de dinheiro federal do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e alvo de um inquérito na primeira instância da Justiça Federal em que aparece como suspeito de fraudar notas fiscais para justificar os desvios de dinheiro.


Ao invés de investigar o que está por trás das denúncias, 19 dos 25 deputados assinaram nota de apoio a Agnelo.  Os parlamentares divulgaram uma nota à população demonstrando total apoio ao governador.


Na nota, eles afirmam que o governador saiu do Ministério do Esporte no início de 2006 e que todas as contas de Agnelo “foram aprovadas pelo Tribunal de Contas da União” e rebatem que “a verdade é que, desde a campanha eleitoral de 2010, vem sendo orquestrada uma campanha sórdida, fantasiosa e chantagista para desacreditar e desestabilizar o Governo, trazendo intranquilidade política ao DF”.

Fonte: Jornal Opção 
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro

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