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Pois, na quinta-feira (10), novamente a Câmara não fugiu à conhecida regra: “jogou no lixo”, como disse o deputado distrital Chico Vigilante (PT), os cinco pedidos de impeachment (cassação de mandato) protocolados com base em gravíssimas denúncias de corrupção contra Agnelo Queiroz, atual governador do DF.
O fato aconteceu horas depois de os pedidos terem sido formalmente apresentados à Casa, conforme regras definidas em lei. Para descartar tão velozmente os pedidos de impeachment, o comando da Câmara, composto de parlamentares aliados políticos do governador, apresentou justificativa baseada em “pareceres” do procurador jurídico da Casa. Mas, será que o procurador teve tempo de ao menos ler e analisar tamanha papelada, para depois tecer os seus “pareceres”?
Da forma que ocorreu, a Câmara desdenhou e “jogou no lixo” também a Democracia. Cadê a Ordem dos Advogados de Brasil (OAB), que em épocas passadas foi atuante defensora da moralidade e combateu governos inescrupulosos de outrora? Será que a OAB ainda existe? Afinal, com José Roberto Arruda foi diferente?
Fonte: Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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