PAULO OCTÁVIO |
Embora hoje voltado quase integralmente para a administração de suas empresas, o ex-governador Paulo Octávio (foto) manteve mesmo contatos com o DEM para um eventual retorno. Ele explica essas conversas como consequência natural da amizade que o liga ao presidente nacional do partido, senador José Agripino, e ao presidente regional, Alberto Fraga. Não nega, porém, que tenham conteúdo político. Hoje desligado do DEM, Paulo Octávio admite que tem recebido convites de outros partidos para filiar-se. Até agora, aparentemente, a melhor opção seria retornar à antiga casa.
INVERSÃO PARTIDÁRIA - Paulo Octávio pertenceu ao PRN, criação artificial surgida nos tempos áureos do amigo Fernando Collor, mas passou mais de 15 anos no DEM. Pelo partido, elegeu-se sucessivamente deputado federal, senador e vice-governador. Era presidente regional quando estourou o escândalo da Caixa de Pandora. Deixou o DEM quando sua cúpula fez o contrário do que se esperaria. Enquanto outros partidos – casos do PT ou mais recentemente do PR – mantinham certo grau de solidariedade aos filiados sob acusação, o DEM arvorou-se na condição de algoz. Nem por isso evitou que, até hoje, a pandoragem seja conhecida como Mensalão do DEM.
MANGAS ARREGAÇADAS - Paulo Octávio tem tempo para fazer uma opção partidária. Caso decida concorrer às eleições de 2014, terá mais dois anos para se filiar, até o início de outubro de 2013. Pode até ficar de fora. Parece pouco provável. Mostrando sua disposição, o ex-governador participará das eleições do ano que vem, na região metropolitana. Avisa apenas que não fará, como no passado, uma ação partidária. Ajudará pontualmente os aliados que mantém nos municípios vizinhos.
Fonte: Jornal de Brasília - Do Alto da Torre/Blog do Sombra
Blog do Odir Ribeiro - Rádio Corredor
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