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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PEDIDO DE VISTA ADIA DECISÃO SOBRE CRIAÇÃO DO PARTIDO DE KASSAB 'AÍ TEM MUITA PRESSA PARA 2012'

Ministro Marcelo Ribeiro pediu vistas do processo de registro do PSD. Análise será retomada na próxima terça-feira (27).

GILBERTO KASSAB

Débora Santos Do G1, em Brasília
Um pedido de vistas feito pelo ministro Marcelo Ribeiro adiou nesta quinta-feira (22) o julgamento do registro nacional do PSD (Partido Social Democrático), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tribunal decidiu retomar a análise do caso na próxima terça-feira (27), o que arrasta a oficialização da sigla fundada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

GILBERTO KASSAB
"Para ser sincero, eu gostaria de pedir vista. (...) Qualquer decisão que tomarmos vai arranhar ou a letra fria da lei ou o sistema feito pela resolução", afirmou o ministro Marcelo Ribeiro ao justificar seu pedido.

Para concorrer nas eleições de 2012, o PSD deve obter o registro nacional, ainda em análise pelo TSE, até o dia 7 de outubro. Nesta quinta-feira (22), apenas a relatora do caso, a ministra Nancy Andrighi, manifestou seu voto, a favor da sigla de Kassab. A decisão final ainda depende da opinião de outros 6 ministros.

GILBERTO KASSAB
Antes do pedido de vista, votaram apenas a relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, e o ministro Teori Zavascki. A primeira votou a favor por considerar válidas as listas de apoio de eleitores coletadas pelo partido, um das exigências para o registro e alvo de questionamentos durante o processo de criação da legenda.

Já em seu voto, Zavascki não maniefstou sua opinião, a favor ou contra. Sugeriu que o processo de registro fosse convertido em investigação para que o tribunais regionais pudessem rever autenticidade das listas de apoio, certificadas por cartórios eleitorais.

O caminho do processo no tribunal foi marcado por denúncias de irregularidades na coleta das assinaturas de apoio à nova sigla. O Ministério Público Eleitoral opinou contra o registro da legenda de Kassab e, por esses motivos, o ministro decidiu analisar melhor o caso antes de votar.

Fonte: G1

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