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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

MILITANTE QUER SAÍDA DE POLICARPO 'SEM COMENTÁRIOS, ATÉ TU BRUTUS''

Começou a formar-se uma tempestade sobre a cabeça do presidente regional do PT, deputado Roberto Policarpo (foto). Integrante do núcleo de base do partido na Estrutural, o ex-candidato a distrital Paulo Batista dos Santos entrou com uma representação pedindo seu afastamento do cargo. Alega que, diante das acusações de compra de votos, a presença de Policarpo na presidência cria constrangimentos para o partido. Reclama que se afaste até provar a inocência.

NA ORIGEM, BRIGA NA ESTRUTURAL

POLICARPO
Em si, a representação tem pouca força. Conhecido como Paulão, o ex-candidato tem diferenças com Policarpo em questões locais. A administradora regional da Estrutural, Maria do Socorro Torquato Fagundes, é mulher do deputado e afastou Paulão das decisões. Ele alega que Maria do Socorro “não quis ouvir as bases” e, em consequência, as propostas do partido “vêm sendo ignoradas”. O time de Policarpo alega que o militante teve interesses locais contrariados. O problema está nos desdobramentos políticos da representação.

DESGASTE PARTIDÁRIO

POLICARPO
Não se acredita, no PT, que Policarpo venha a perder a presidência regional. Todos admitem, porém, que o presidente sofreu desgaste. Nada a ver com as denúncias de compra de votos, que Policarpo nega, mas sim com a distribuição de cargos. Figuras importantes do PT dizem abertamente que, contrariando a premissa de que o presidente do partido deve buscar a unidade, ainda que sacrificando interesses pessoais, o deputado teria buscado ampliar suas áreas de influência no governo do Distrito Federal. Hoje, avisam, Policarpo não se reelegeria presidente.

DEM FARÁ PRESSÃO

De outro lado, invocando as mesmas acusações, o DEM deve pedir a cassação do mandato de Roberto Policarpo. É a intenção do presidente regional do DEM, Alberto Fraga, que pedirá à liderança da bancada para fazer a representação ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Fraga diz ter provas do envolvimento do deputado no caso da compra de votos. Policarpo, a propósito, reitera que contra ele “há apenas declarações de duas pessoas, sem nada que as comprove”.

Fonte: Jornal de Brasília - Do Alto da Torre
Blog do Edson Sombra

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