Muita gente cai nas garras do tuiteiro que se apresenta como sendo o maior combatente de Agnelo Queiroz no microblog. Mas há aqueles que o enfretam sem medo. E quem sai ganhando, claro, é quem acompanha o debate virtual
Por José Seabra - Até onde seria certo dizer que @chapolin_df é um endereço eletrônico do microblog Twitter supostamente anônimo? Há certeza apenas quanto a existência de um tuiteiro que, usando o personagem criado pelo ator mexicano Roberto Gómez Bolaños, sabe explorar com galhardia a partir de um ponto do Distrito Federal, a condição de um astuto opositor ao governo Agnelo Queiroz.
O tuiteiro @chapolin_df é visto como a maior dor de cabeça para petistas da capital da República. Muita gente o associa a uma verdadeira praga. Lembram a esse respeito que Chapolin, nome de origem asteca que significa gafanhoto, age literalmente como devorador de adversários.
Desde que surgiu no Twitter, @chapolin_df provoca e aceita provocações. Trava embates duros, mas sempre de alto nível. Condena a administração petista e faz comparações com governos anteriores. Muita gente cai nas garras dele. Mas há aqueles que o enfretam sem medo. E quem sai ganhando é quem acompanha o debate virtual.
A última discussão teve como protagonistas @chapolin_df e @RobertoAlvesBSB, um ferrenho defensor de governos do PT, seja o de Agnelo Queiroz, seja o de Dilma Roussef ou de outros governantes que se posicionem mais à esquerda.
Os dois costumam entrar no microblog após as 23 horas. Já têm até fãs. O tuiteiro @chapolin_df já chega provocando. Muita gente fica na defensiva. Mas @RobertoAlvesBSB, um gaúcho há pouco mais de sete anos em Brasília, é dos que, como se convencionou dizer, não leva desaforos para casa. E aceita a briga.
Arruda e Roriz são doenças das quais Brasília já se curou, mas o mal petista é muito mais prejudicial ao cidadão brasiliense!, ataca @chapolin_df. O oponente não responde. E o crítico do PT, imaginando o adversário nocauteado, tenta avançar e aplicar um jab.
Como numa luta de boxe, o ringue está montado. Roriz (falecido) tinha o "cheiro" do povo. Arruda (finado) era um grande gestor. Que virtudes tem o Governo do PT? Qual o legado do Agnelo?, avança @chapolin_df.
Segue-se um grande silêncio, até que @RobertoAlvesBSB se manifesta. Diz, com ênfase, que é cedo para avaliar a administração petista. E acrescenta: Não vejo as coisas assim. Mas não acredito em Papai Noel, e sim em política. Por isso tenho paciência. A falta dela pode ser ruim.
Irônico, o tuiteiro @chapolin_df se diz em prantos e posta a seguinte observação: Chega a ser comovente ver petistas puros de coração tentando defender o indefensável. Minha solidariedade a vocês!
Com essa sinalização, ele dá a entender teoricamente que o adversário de Twitter merece ser tratado com respeito. Mas nem por isso @chapolin_df se cala. Lembra que Agnelo já tem mais tempo no Buriti que Rogério Rosso, que tanto amaldiçoaram. Dois pesos e duas medidas?, indaga. A frase é retuitada em apoio a @chapolin_df. Sentindo que está agradando aos seus seguidores, ele mantém a ofensiva.
O PT avacalhou o @Rogerio_Rosso a ponto de conferir o termo "herança maldita" a seu "legado". Respondam: o que fizeram melhor que Rosso? Em meio a um novo silêncio, @chapolin_df aproveita para comentar a viagem de Agnelo Queiroz à China e conclui que ninguém está sentindo a ausência do governador. Chega mesmo a salientar que Brasília está melhor nas mãos do vice (Tadeu Filippelli).
A luta-debate parece se aproximar do fim, sem que nenhum dos dois tenha sido nocauteado.@RobertoAlvesBSB reitera que o quadro não deve ser pintado com cores tão negras. E insiste que a discussão política, quando os dois lados ouvem, faz parte do jogo democrático.
O defensor do PT sugere que pode-se mudar de vida com esforço pessoal, mas para mudar um País é preciso ação política. O opositor concorda. Ao menos sob esse ponto de vista eles têm algo em comum. Ao se despedir, @chapolin_df dá mais uma alfinetada: Petistas não conseguem raciocinar além do básico, do aparente. Lamento. Depois deixa um abraço com votos de boa noite e desaparece.
Dirigindo-se ao mediador (ou árbitro, se num ringue estivessem os dois debatedores) @RobertoAlvesBSB frisa que assim é na democracia; por isso as ditaduras são estéreis. E encerra, como quem carrega uma longa bagagem política: por não terem vivido a ditadura, os mais jovens, as vezes, não tem noção do valor da democracia. Agem com precipitação, mas mesmo assim têm o meu respeito.
O tuiteiro @chapolin_df é visto como a maior dor de cabeça para petistas da capital da República. Muita gente o associa a uma verdadeira praga. Lembram a esse respeito que Chapolin, nome de origem asteca que significa gafanhoto, age literalmente como devorador de adversários.
Desde que surgiu no Twitter, @chapolin_df provoca e aceita provocações. Trava embates duros, mas sempre de alto nível. Condena a administração petista e faz comparações com governos anteriores. Muita gente cai nas garras dele. Mas há aqueles que o enfretam sem medo. E quem sai ganhando é quem acompanha o debate virtual.
A última discussão teve como protagonistas @chapolin_df e @RobertoAlvesBSB, um ferrenho defensor de governos do PT, seja o de Agnelo Queiroz, seja o de Dilma Roussef ou de outros governantes que se posicionem mais à esquerda.
Os dois costumam entrar no microblog após as 23 horas. Já têm até fãs. O tuiteiro @chapolin_df já chega provocando. Muita gente fica na defensiva. Mas @RobertoAlvesBSB, um gaúcho há pouco mais de sete anos em Brasília, é dos que, como se convencionou dizer, não leva desaforos para casa. E aceita a briga.
Arruda e Roriz são doenças das quais Brasília já se curou, mas o mal petista é muito mais prejudicial ao cidadão brasiliense!, ataca @chapolin_df. O oponente não responde. E o crítico do PT, imaginando o adversário nocauteado, tenta avançar e aplicar um jab.
Como numa luta de boxe, o ringue está montado. Roriz (falecido) tinha o "cheiro" do povo. Arruda (finado) era um grande gestor. Que virtudes tem o Governo do PT? Qual o legado do Agnelo?, avança @chapolin_df.
Segue-se um grande silêncio, até que @RobertoAlvesBSB se manifesta. Diz, com ênfase, que é cedo para avaliar a administração petista. E acrescenta: Não vejo as coisas assim. Mas não acredito em Papai Noel, e sim em política. Por isso tenho paciência. A falta dela pode ser ruim.
Irônico, o tuiteiro @chapolin_df se diz em prantos e posta a seguinte observação: Chega a ser comovente ver petistas puros de coração tentando defender o indefensável. Minha solidariedade a vocês!
Com essa sinalização, ele dá a entender teoricamente que o adversário de Twitter merece ser tratado com respeito. Mas nem por isso @chapolin_df se cala. Lembra que Agnelo já tem mais tempo no Buriti que Rogério Rosso, que tanto amaldiçoaram. Dois pesos e duas medidas?, indaga. A frase é retuitada em apoio a @chapolin_df. Sentindo que está agradando aos seus seguidores, ele mantém a ofensiva.
O PT avacalhou o @Rogerio_Rosso a ponto de conferir o termo "herança maldita" a seu "legado". Respondam: o que fizeram melhor que Rosso? Em meio a um novo silêncio, @chapolin_df aproveita para comentar a viagem de Agnelo Queiroz à China e conclui que ninguém está sentindo a ausência do governador. Chega mesmo a salientar que Brasília está melhor nas mãos do vice (Tadeu Filippelli).
A luta-debate parece se aproximar do fim, sem que nenhum dos dois tenha sido nocauteado.@RobertoAlvesBSB reitera que o quadro não deve ser pintado com cores tão negras. E insiste que a discussão política, quando os dois lados ouvem, faz parte do jogo democrático.
O defensor do PT sugere que pode-se mudar de vida com esforço pessoal, mas para mudar um País é preciso ação política. O opositor concorda. Ao menos sob esse ponto de vista eles têm algo em comum. Ao se despedir, @chapolin_df dá mais uma alfinetada: Petistas não conseguem raciocinar além do básico, do aparente. Lamento. Depois deixa um abraço com votos de boa noite e desaparece.
Dirigindo-se ao mediador (ou árbitro, se num ringue estivessem os dois debatedores) @RobertoAlvesBSB frisa que assim é na democracia; por isso as ditaduras são estéreis. E encerra, como quem carrega uma longa bagagem política: por não terem vivido a ditadura, os mais jovens, as vezes, não tem noção do valor da democracia. Agem com precipitação, mas mesmo assim têm o meu respeito.
Fonte: Notibras
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