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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ricardo Lewandowski esta abalado


Difícil de engolir

Quem se encontrou com Ricardo Lewandowski desde que foi hostilizado no domingo das eleições diz que até agora ele não digeriu o caldo que lhe foi servido pela opinião pública.

Um amigo fala o seguinte:

- Ele está abalado e precisando de um abraço.

Fonte: Radar Online - VEJA.com - Por Lauro Jardim

Quadrilheiros corruptos do Mensalão continuam no PT 'BANDIDO É BANDIDO'

 
O presidente do PT, Rui Falcão, descartou ontem qualquer possibilidade de expulsão do partido dos condenados no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. O ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do partido, José Genoino, o ex-tesoureiro Delúbio Soares e o deputado João Paulo Cunha (SP) já receberam condenações.
 
Embora o estatuto do partido determine a expulsão de filiados condenados "por crime infamante ou por práticas administrativas ilícitas, com sentença transitado em julgado", a norma não será usada pela legenda. "Nenhum deles está incluído (na punição). Não houve desvio administrativo. Quem aplica o estatuto somos nós. Nós interpretamos o estatuto", disse Falcão.
 
O presidente do PT afirmou não temer novas declarações do empresário Marcos Valério em eventual acordo de delação premiada na Justiça. "Nós do PT não temos nada a temer. É uma decisão dele (Valério)", disse. Falcão participou ontem da comemoração da edição 5 mil do jornal do PT na Câmara dos Deputados. O jornal é editado pela bancada petista na Casa. No evento, o presidente do PT afirmou que o partido quer contribuir para ampliar a liberdade de expressão no País. "Que a informação não seja privilégio de poucos, mas de fortalecimento da democracia", discursou.
 
Livres da condição de réu no processo do mensalão, os ex-deputados Professor Luizinho (PT/SP) e Paulo Rocha (PT/PA) reapareceram na Câmara durante a cerimônia petista. Os dois foram absolvidos pelo STF da acusação pelo crime de lavagem de dinheiro. "Estou com o sentimento de ex-presidiário. Eu fui julgado, condenado. Fui punido, cumpri pena e agora fui libertado. Mas ainda sinto o preconceito que existe na sociedade contra todos os ex-presidiários", disse Luizinho, líder do governo na Câmara em 2005, quando estourou o escândalo do mensalão. Nos últimos sete anos, Luizinho não ocupou outros cargos eletivos. "Estou sete anos fora da política. Os prejuízos foram todos", continuou. "A desonra, o sofrimento da minha família. Agora houve uma demonstração clara da minha honra, mas esse ônus nunca será reposto."
 
Ao contrário de Luizinho, Paulo Rocha evitou conversa. "Não vou falar nada. Ainda está no julgamento", repetia o ex-deputado, que em 2005 era líder do PT e renunciou ao mandato de deputado para fugir do processo de cassação. (Estadão)
 
Fonte: CoroneLeaks - Coturno Noturno

Até onde vai o voo de Eduardo Campos?

E então alguma coisa nova parece ganhar estatura na política brasileira: Eduardo Campos, governador de Pernambuco pelo PSB


FHC falou em troca de gerações, numa alusão à permanência teimosa de Serra no topo do PSDB. Curiosamente, FHC se refere ao PSDB como se fosse o porteiro da sede do partido, numa impotência miserável. Ou melhor: como se fosse um acadêmico, trancado no ar refrigerado de uma sala numa universidade. ...

Neto de Miguel Arraes, lendário homem da esquerda brasileira, Eduardo Campos, 47 anos, nasceu na política. Tem uma qualidade essencial para um líder político moderno: faz parte do zeitgeist, do espírito do tempo. É um homem com visão social.


Nisto se distingue de Aécio Neves, a grande esperança do PSDB pós-Serra, também ele neto de um avô ilustre na política nacional, Tancredo Neves. Em Aécio, social tem um outro significado: festas, farras. Visão social, à Aécio, é a observação detalhada da programação festiva da semana.


Contra Eduardo Campos pesa o fato de ser, pelo menos até aqui, uma figura regional. Campos é pernambucano como Lula, mas Lula virou personagem nacional em São Paulo, 30 anos atrás, como líder metalúrgico de São Bernardo. É verdade que seu PSB teve um desempenho brilhante nas eleições municipais de 2012: elegeu 440 prefeitos, 42% mais que em 2008. Isso quer dizer alguma coisa, mas ninguém sabe exatamente ainda o quê, em termos de 2014.


Terá Campos papel relevante nas eleições presidenciais? Ou seus olhos estão voltados para 2018?


A oposição parece gostar de uma chapa Campos-Aécio para enfrentar a situação. Mas, admitindo a união dos netos, quem seria presidente e quem seria vice? É uma situação curiosa. Teoricamente, a primazia seria de Aécio. Mas o real fato novo seria Campos.


Imaginemos que a razão prevaleça, e Campos seja o cabeça da chapa. Seria uma candidatura forte o suficiente para que o PT recorresse a Lula, no lugar de Dilma?


Os dias longos dirão. Pode ser que Campos esteja pensando mais em 2018. Mas aí é possível que ele tenha então um adversário forte de sua própria geração, Haddad.


Haddad, se fizer uma boa gestão em São Paulo, vai longe. Da prefeitura paulistana ao Planalto a distância pode ser incrivelmente curta.
 
Fonte: Blog da Tribuna - Por Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)

Deputado licenciado Cristiano Araújo usa servidor para monitorar seus colegas na Câmara

Mesmo licenciado da Câmara Legislativa para comandar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF, o deputado distrital Cristiano Araújo (PTB) monitora todos os passos dos colegas parlamentares.
 
...
 
Ontem, durante a sessão ordinária que ocorreu em plenário, nossa reportagem flagrou uma assessora do Legislativo local informando Cristiano sobre as movimentações na Casa. Segundo a servidora informa por mensagem de celular, o deputado Cláudio Abrantes, que é filiado ao PPS, estaria decidido a migrar para o PT.

Abrantes tem sido pressionado pela executiva nacional de seu partido a abandonar a base do governo Agnelo Queiroz (PT). Por não aceitar a pressão, o distrital ingressou na Justiça para deixar o PPS sem ser acusado de infidelidade partidária e não correr o risco de perder o mandato.
 
“O deputado Cláudio Abrantes vai para o PT. O bloco fecha com sete”, diz o texto. Antes dessa mensagem, a assessora informou ao deputado licenciado sobre a necessidade de articulação para reunir 16 votos para aprovar algum assunto de interesse do petebista. “Vou ter que costurar com Chico Vigilante, Chico Leite...”, frisa a servidora.
 
Apesar de a foto demonstrar que a mensagem não havia sido entregue ao deputado Cristiano Araújo, logo abaixo o distrital responde com um “ok” e confirma estar ciente das articulações.

Fonte: Blog do Edson Sombra

Eleições: PT elege Eduardo Campos o adversário número um

Eduardo Campos

Em reunião de avaliação após o segundo turno, senadores petistas declaram-se impressionados com eficiência da estratégia do presidente do PSB para derrotá-los

Nada de Aécio Neves (PSDB/MG). O alvo maior da preocupação do PT a partir de agora é alguém que, pelo menos oficialmente, é aliado do partido e do governo da presidenta Dilma Rousseff: o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

É o que se depreende dos bastidores da reunião que a bancada do PT no Senado teve ontem (30) com o presidente do partido, Rui Falcão, para avaliar os resultados do segundo turno das eleições municipais, os efeitos do julgamento do mensalão e as estratégias para o futuro. E a conclusão foi a seguinte: é preciso ficar muito atento aos próximos passos dados por Eduardo Campos....

Aécio Neves
O PT venceu a principal eleição do país, com a vitória de Fernando Haddad em São Paulo. Foi também o partido que mais prefeitos elegeu entre as 85 maiores cidades do país. Cresceu em número de prefeituras, enquanto todos os partidos de oposição decresceram. Apesar dos vários motivos para comemoração, tratava-se de uma reunião de derrotados. Nenhum dos senadores que se candidatou a prefeito – no PT e em outros partidos – obteve êxito. Assim, a reunião com Rui Falcão acabou sendo mais de queixas. E as queixas concentraram-se especialmente em Eduardo Campos.
 
De um modo geral, as eleições deste ano apontaram para um quadro de ânsia por renovação por parte do eleitorado. A própria eleição de Fernando Haddad – um novato na política que derrotou José Serra (PSDB), um político experimentado, que já administrou tanto a cidade quanto o estado de São Paulo – apontou para isso. Os senadores do PT avaliaram de que forma tal situação pode se projetar para a eleição de 2014. E concluíram que esse cenário pode acabar abrindo um espaço para Eduardo Campos como opção.
 
“De repente, temos uma presidenta bem avaliada, à frente de um governo popular, e pode ser que não sejamos nós os que vamos lucrar com isso. Podemos ter tudo isso e acabarmos derrotados”, concluiu um dos senadores na reunião. Os relatos trazidos pelos senadores das eleições foram no sentido de que Eduardo Campos atuou, especialmente no Nordeste, como adversário. E, para os senadores, não foram questões locais que fizeram com que ele agisse assim. Mas parte de uma estratégia maior.
 
“Ele ajudou o PSDB a me derrotar em Teresina”, disse, na reunião, o senador Wellington Dias (PI). O senador José Pimentel contou como se deu a campanha em Fortaleza, vencida por Roberto Cláudio, do PSB, contra o candidato do PT, Elmano Freitas. “De uma hora para outra, nossos aliados tradicionais não ficaram com a gente. E eu não falo nem do PMDB. O PCdoB dizia para a gente: no governo federal, temos um tratamento isonômico com outros aliados, mas o Eduardo nos promete mundos e fundos”.
 
“Lutar contra a máquina estadual comandada por Eduardo Campos já era duro. Mas a questão é que eu tive de lutar contra a máquina federal também”, reclamou o senador Humberto Costa (PE), derrotado em Recife, onde Eduardo Campos elegeu Geraldo Júlio (PSB) prefeito no primeiro turno. Humberto Costa referia-se à ação do ministro da Integração, Fernando Bezerra.
 
“No interior, então, a ação de Fernando Bezerra foi maior ainda”, emendou Humberto. “Na Bahia também”, completou o líder do PT, Walter Pinheiro (BA). Os senadores ainda reclamaram de uma ação política mais efetiva do governo federal em favor do PT. Dilma, queixaram-se, não apenas permitiu ações como as de Fernando Bezerra como ela própria pouco atuou em favor do partido. Esse posicionamento mais neutro da presidenta preocupa os senadores.
 
PSB e PSDB

Para os senadores, as novas derrotas do PSDB e dos demais partidos de oposição, somadas à discreta exposição de Aécio Neves, pode significar a adoção de um plano B pelos tucanos, até por uma questão de sobrevivência. Ontem (30), o prefeito eleito de Manaus, Arthur Virgílio, chegou a dizer que “sonha” com uma chapa formada por Aécio Neves e Eduardo Campos. E completou: “Não importa a ordem”.
 
Para os senadores do PT, pode ser que o PSDB, diante do quadro desfavorável, recolha as suas pretensões e opte por uma candidatura de Eduardo Campos, um nome novo, de um partido novo, que poderia assim escapar da rejeição aos nomes mais tradicionais da política, uma das leituras que ficou das eleições deste ano. Eduardo manteve os laços com Aécio em Belo Horizonte, quando os dois uniram-se para reeleger Márcio Lacerda (PSB) prefeito. Em Recife, uniu-se a um opositor histórico do PT e do governo, o senador Jarbas Vasconcelos. Jarbas é um dissidente do PMDB, mas o PMDB é um partido que sempre procurou manter pontes com todas as opções políticas disponíveis. Em Salvador, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal (CEF), Geddel Vieira Lima, um político ligado ao grupo do vice-presidente Michel Temer, apoiou a candidatura de ACM Neto, do DEM, que venceu as eleições.
 
Mensalão

O PT ainda não definiu uma estratégia unitária sobre como reagirá ao final do julgamento do mensalão. Rui Falcão disse aos senadores que, ao final do julgamento, o partido divulgará uma nota pública com a sua manifestação. Os termos da nota ainda estão sendo discutidos, mas será uma nota dura, apontando as incongruências e os aspectos políticos da decisão e pontuando a pressão da mídia pela condenação. Mas a estratégia mais forte deverá ser começar um movimento com o apoio da militância exigindo que o mensalão mineiro, comandado pelo deputado Eduardo Azeredo (PSDB/MG) seja julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com o mesmo rigor.
 
Também discutiu-se na reunião que os fatos geradores de situações como as dos dois mensalões são decorrência do sistema político brasileiro, da sua forma de estruturação e de financiamento. Assim, a melhor resposta política é apontar para a necessidade de uma reforma no sistema, com a adoção do financiamento público de campanha e outras providências. Uma estratégia pode ser tentar acelerar a tramitação do projeto de reforma política relatado pelo deputado Henrique Fontana (PT/RS) na Câmara.

Fonte: Congresso em Foco

CPI do Cachoeira: Sem máscara

Depois de se esgueirar, fazer rodeios, mudar o discurso e esgotar a utilidade dos holofotes e câmeras que acompanhavam as sessões, hoje, enfim, a base aliada deu o tapa na mesa e deixou claro: ninguém quer a continuidade da CPI do Cachoeira. Não houve acordo.
 
O motivo é simples: há na lista dos pedidos de quebra de sigilo pelo menos doze empresas que apresentam risco a governos de PT e PMDB. Por razões matemáticas, sem essas duas bancadas, não há o que ande no Congresso. Miro Teixeira saiu da reunião suando:

- O que irrita é a demagogia. Há a versão para a plateia e outra a portas fechadas. Quando liga a luz da câmera, todos dançam cancan, jogando as perninhas feito prostitutas e defendendo a prorrogação. Na reunião, a conversa é outra, inclusive por parte da oposição. ...
 

Fonte: Radar on-line / Veja - Por Lauro Jardim

Liliane Roriz descarta aproximação com governo de Agnelo Queiroz

 
Filha caçula e herdeira política do ex-governador Joaquim Roriz (sem partido), a deputada distrital Liliane Roriz (PSD) descartou na noite de terça-feira (30) qualquer possibilidade de se aproximar do governo de Agnelo Queiroz (PT). “Posso até ajudar votando projetos de interesse da população, mas nunca entraria na base do governo Agnelo na CLDF. Nem por imposição do PSD”, escreveu ela no Twitter. ...

A declaração da parlamentar é divulgada no dia em que o presidente nacional de seu partido, Giberto Kassab, anunciou o apoio ao prefeito eleito de São Paulo, o ex-ministro Fernando Haddad (PT), que venceu o tucano José Serra nas eleições do último domingo. Kassab era aliado primeira hora do candidato derrotado do PSDB.


No Distrito Federal, crescem os rumores da possível aproximação do presidente regional da legenda, o ex-governador Rogério Rosso, com o governo do petista Agnelo. “Não consigo acreditar que seja verdade, mas se for, ele está no direito dele. Porém, da minha parte, ele vai sozinho”, garantiu a distrital. Rosso tem sido sondado para assumir a Secretaria do Entorno do GDF e faria dobradinha com o seu ex-secretário de Fazenda, André Clemente, que comanda a mesma pasta pelo governo de Goiás.


Para justificar a decisão, Liliane foi categórica nas redes sociais: “Faço parte dos 80% da população que desejam o melhor para o DF, e não aprovam a gestão do governador Agnelo”, twittou ela em resposta a um seguidor insatisfeito com a possível aliança.

Fonte: Estação da Notícia

Contrato do DF com Cingapura ganha ares de escândalo e bancada rompe com Agnelo


O contrato entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a empresa de Cingapura Jurong Consultants, para pensar Brasília nos próximos 50 anos, está tomando a forma de escândalo diante da determinação do governador Agnelo Queiroz (PT) de não explicar a iniciativa. ...

Não explica, não mostra o contrato e chama de obscurantistas os parlamentares da bancada federal do DF que cobram transparência em relação ao assunto.


Essa postura já produziu a ruptura de oito parlamentares da bancada federal com o governador. Um duríssimo discurso do senador e ex-governador, Cristóvam Buarque (PDT), com endosso do senador Rodrigo Rollemberg (PSB), dá ao episódio tintas de crise e deixa o governador numa situação muito desconfortável.


“O governador do Distrito Federal, além de não ter mostrado a que veio, em dois anos, tem uma única obra, que herdou do governador Arruda e que está levando adiante quase dobrando o custo de construção e equipamentos”, acusou o habitualmente comedido Cristóvam.


Ele se refere ao estádio mané Garrincha. O senador diz ter ouvido do próprio Agnelo, quando em campanha, considerar o estádio “uma megalomania superfaturada pelo Arruda”.


O mais grave, porém, é a desfaçatez com que Agnelo negou acesso ao contrato, a ponto de Cristóvam e Rollemberg terem obtido uma cópia no Facebook, redigida em inglês. E mais: ele foi examinado e aprovado no tempo recorde de 24 horas, por diversas instâncias do governo, em…inglês.


Os senadores verificaram que a tradução juramentada do documento é de 23 de outubro, posterior à aprovação e assinatura do contrato. Pior: depois dessa informação, o documento reaparece com a data da tradução como sendo 20 de setembro.


O contrato, segundo Cristóvam, foi redigido pela empresa de Cingapura e, ao que tudo indica, a proposta também teve a sua iniciativa. Ou seja, o governo de Brasília sequer teria proposta e aceitou a que lhe foi feita. No contrato a empresa é desobrigada de compatibilizar o projeto que vier a apresentar com a legislação brasileira.


Qual o mistério que explica uma atitude tão defensiva de um governo em relação à sua própria bancada de apoio? Para Cristóvam, uma das hipóteses é a dificuldade em sustentar as obras do estádio Mané Garrincha. O contrato, por autorizar a venda de terrenos do GDF, produziria recursos que supririam o caixa do governo. O que explicaria a urgência oculta no documento que dispensou a licitação.


A irritação do senador é tanta que ele chegou a enaltecer as privatizações ocorridas no governo Fernando Henrique Cardoso, crítica preferida de seu partido, o PDT, e do PT.


“ O Partido dos Trabalhadores critica o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por privatizar as telecomunicações, mas elas deram um salto, ou seja foi um processo de ganho para a Nação brasileira. Aqui está se privatizando o propósito, o projeto, com desperdício de milhões de reais com a venda de terrenos em momento ruim para esse tipo de operação”, disse.


Positivo até aqui é a constatação de que o bancada federal do DF finalmente se cansou de assistir à paralisia da Câmara Distrital, cujo silêncio sobre o assunto é de uma eloquência cúmplice.
 
Fonte: Estadão.com - Por: João Bosco

PSDB sonha com Aécio e Campos, diz Arthur Virgílio


O prefeito eleito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), afirmou ontem à Folha que o "time dos sonhos" de seu partido para as eleições presidenciais de 2014 é a união do senador Aécio Neves (PSDB/MG) com o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos.

"Acho que não é hora de lançar ninguém de São Paulo. Meu time dos sonhos reuniria Aécio e Eduardo Campos, sem importar em qual posição da chapa", afirmou Virgílio.  De acordo com a avaliação do tucano, essa dupla representa "dois governos aprovados, duas pessoas simpáticas, dois jovens, duas tradições políticas".

Virgílio, 66, venceu a disputa em Manaus com 66% dos votos, ante 34% de Vanessa Grazziotin (PC do B), candidata que teve apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O tucano, referência do PSDB em seu mandato como senador (2003/2010), passou dois anos afastado da política após ser derrotado por Grazziotin na disputa pelo Senado em 2010. Agora, ele representa a mais importante vitória do PSDB nas eleições municipais deste ano.

De acordo com Virgílio, "mais do que novos quadros, precisamos de novas ideias". "O PSDB precisa aterrissar no cotidiano e falar a linguagem das pessoas. Está superado isso de partido de intelectuais; não me agrada essa conversa", disse ele.

GANHAR A PRÓXIMA

Para ele, os tucanos serão "ridicularizados" se perderem a disputa pela Presidência em 2014. "Já perdemos três eleições seguidas, tem que ganhar a próxima." Agora prefeito eleito, ele disse que buscará parcerias com o Palácio do Planalto e criticou a participação da presidente no palanque da sua adversária.

"Entendo ela ter participado, mas presidente não deveria participar de campanha. A instituição da Presidência da República é uma coisa que a gente devia solenizar mais", disse o prefeito eleito.

Para Virgílio, Dilma o tratou com respeito e Lula foi "insultuoso".

"Ele [Lula] falou que eu não gostava de pobre, mas ele era bem pobre quando fui solidário a ele", disse, citando episódio no Estado na década de 1980 em que Lula foi processado sob a acusação de incitar o assassinato de um fazendeiro.

Na ocasião, Virgílio disse que foi ao julgamento dar apoio a Lula e depois jantou com ele. "Em nenhum momento eu tive rancor dele; tive muita tristeza com o que coordenou contra mim." Informações da Folha.

Fonte: Estação da Notícia - Da redação em 30/10/2012 10:04:35

Verdades e mentiras da política do DF


 Debandada no PSD

1 – Já se fala em uma debandada geral no PSD-DF. O sinal verdade para que isso aconteça é simples: basta que o presidente regional do partido, Rogério Rosso, aceite o convite do governador do DF, Agnelo Queiroz, para ocupar a Secretaria do Entorno. O único parlamentar que permanecerá no partido é o já governista Washington Mesquita, cujo apelido é “chapa branca”.

PT e Kassab

2 – Em São Paulo, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, já sinalizou que buscará o apoio do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, para integrar a base de apoio ao prefeito eleito Fernando Haddad. No plano federal, Kassab já é Dilma desde criancinha.

Lula no DF

3 - Já tem petista dizendo que o ex-presidente Lula poderia ser candidato ao Senado pelo Distrito Federal. A estratégia seria bombar a candidatura à reeleição do governador Agnelo Queiroz. Tal coisa acabaria com o sonho do senador Gim Argello, que ensaia uma candidatura ao GDF, mas fica satisfeito com a vaga ao Senado.

Contra Abdon

5 – O PT que defendeu a eleição de Lula contra os que o criticavam pela falta de diploma superior é o mesmo que hoje veta a posse de Abdon Henrique no BRB por falta de formação acadêmica e outros requisitos.

Patrício enrola

6 – O presidente da Câmara Legislativa do DF, Patrício, enrolou os seus pares mais um ano e não reativou a TV Distrital. Detalhe: não é por falta de recursos.

Sem acesso

7 - Em tempos de redes sociais em alta, o acesso a sites como o Youtube estão bloqueados nas repartições do GDF. Os exagerados falam em censura.

Único caminho

 8 – Só existe um caminho para o presidente da Câmara Legislativa do DF, Patrício, conseguir a sua reeleição: ele precisa do apoio do governador Agnelo Queiroz – que não o quer na presidência novamente – e do vice Tadeu Filippelli.

Bom mote

9 - Diante de pesquisas que apontam altíssimos índices de rejeição ao atual governo, os senadores Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) resolveram antecipar o rompimento com Agnelo usando o contrato com a Jurong como mote.

Chico Leite, um bom nome

10 – Alguns parlamentares acreditam que o deputado distrital Chico Leite seria um bom nome para ocupar a presidência da Câmara Legislativa do DF. “O nome dele agrega a credibilidade que o atual não conseguiu até o momento”, diz um parlamentar da base governista.

Pesquisas em off

11 – As chamadas “pesquisas em off” apontam que o governador do DF, Agnelo Queiroz, estaria com uma reprovação de 80% da população. O problema é que ninguém mostra a pesquisa nem cita o nome do instituto.

Saúde melhorando

12 – A diretoria da Associação Comercial de Ceilândia (ACIC) fez hoje (30) uma visita, sem se identificar, a ala de emergência e marcação de consultas do Hospital Regional de Ceilândia, e pode constatar os efeitos da implantação do programa de humanização no atendimento aos pacientes que procuram aquele hospital. Conclusão: começou a melhorar a saúde pública do DF.

Bom trabalho


13 – Até mesmo quem torce o nariz quando se fala no nome do secretário-chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, reconhece que a sua chegada melhorou as ações do governo de Agnelo Queiroz.

Contrato Cingapura

14 - Antes mesmo de conseguir alterar o cenário econômico do DF, o contrato para que a Jurong Consultants faça o planejamento estratégico do Distrito Federal para os próximos 50 anos – o projeto Brasília 2060 está definitivamente mudando o cenário político local.

Problemas futuros

 15 – Tem gente achando que o ‘Contrato Cingapura” pode levar o governador do DF, Agnelo Queiroz, a ter dificuldades políticas e jurídicas em 2014.

Reforma sem fim

16 - Com a postura adotada pelos senadores Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB), a chamada ‘reforma administrativa‘ pode, de fato, ainda não ter acabado.

Mudar nome do Taguaparque

17 – Alguns deputados distritais estão preparados para barrar o projeto do deputado Washington Mesquita – a mando do padre Moacir - que pretende mudar o nome do Taguaparque para Renascidos em Pentecostes. A polêmica promete novos capítulos já que lideranças comunitárias declaram que também são contra a mudança.

Pitiman no PSDB

18 – Fala-se na cidade que o deputado federal Luiz Pitiman sonha em desembarcar no PSDB para ser candidato ao GDF em 2014.

Nome de Agnelo

19 – Alguns parlamentares andam dizendo que o candidato do governador Agnelo Queiroz a presidência da Câmara Legislativa é Agaciel Maia.

Raad em turbulência


20 – O deputado distrital Raad Massouh (PPL) começa a viver um período turbulência na sua vida parlamentar.

Milagre

21 – O deputado distrital Welington Luiz (PPL) está à espera de um milagre. Ele quer fazer greve contra o GDF, mas não quer perder nenhum cargo. Parece que bebe.

Fonte: Estação da Notícia - Enviado por Carlos Honorato em 30/10/2012 19:34:26

Pagamento de fatura: Governador Agnelo banca entrevista na revista Isto É


O governador de Brasília, Agnelo Queiroz, vem se escondendo a meses para não ser questionado pela imprensa a cerca dos processos que tramitam contra ele no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na manhã de hoje 30 de Outubro, Agnelo convocou o diretor de Núcleo da revista IstoÉ, Mário Simas Filho e concedeu uma entrevista para as páginas vermelhas, espaço de leitura obrigatória da revista. 

A presença de Simas na entrevista de Agnelo,está associada ao comercial da revista e a recusa da diretora Marta Salomão em fazer a entrevista. Marta assumiu recentemente a direção da revista em Brasília, e já pede a sua saída dos quadros por não concordar com a linha editorial imposta pelo diretor, José Carlos Marques. O fato é que, a revista Isto É, vai receber uma fatura antecipada para falar bem dos projetos que ainda estão patinando em papel nas secretarias do GDF. 

Até ai tudo bem, se não fosse uma matéria recente publicada na capa de IstoÉ, onde a revista denuncia o enriquecimento ilícito do governador e sua família. Mas o momento é de crise financeira na Editora Três e já há algum tempo a linha editorial se mistura com o comercial. 

Carlos Marques, diretor editorial foi o fundador da revista Isto É Dinheiro, uma das publicações da editora. Por isso leva consigo o perfil empresarial que constantemente conflita com a notícia. 

O governador está evitando participar de eventos externos, porque o índice de rejeição já alcança o recorde desde o nascimento de Brasília. Na entrevista, Agnelo pinta Brasília como uma cidade colorida, sem problemas e repleta de feitos em sua administração. O fato é que a capital federal não consegue sair da crise de corrupção no mal uso do dinheiro público. 

Agnelo está pagando caro, mas está se vendendo barato, a estratégia do PT no Distrito Federal é de comprar milhares de revistas e distribuir nas administrações das cidades satélites que estão sob o comando do governador Agnelo. 

Com o quadro doentio na administração de Agnelo, a entrevista na próxima edição de IstoÉ, terá um efeito paliativo na tentativa de reconstrução de imagem, pois com altíssimo índice de rejeição, o doutor  é um paciente terminal na politica do DF. 

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa

TCDF: Contas de Arruda foram sobrestadas


Por maioria de três votos, o plenário do Tribunal de Contas do DF (TCDF) decidiu na tarde desta terça-feira (30/10) sobrestar a análise das contas do ex-governador José Roberto Arruda referentes ao exercício de 2009. ...
 
Dois conselheiros, Anilcéia Machado e Manoel de Andrade, seguiram parcialmente o voto do relator do caso, Inácio Magalhães, que votou pelo sobrestamento da análise das contas até o julgamento no STJ da ação penal 707, referente à Caixa de Pandora. 
 
A diferença é que Anilcéia e Manoel acham que a suspensão deve referir-se ao desfecho dos processos da Pandora que correm no próprio Tribunal de Contas. Prevaleceu a opinião dos dois. 
 
Renato Rainha votou pela rejeição das contas de 2009 e foi acompanhado pelo recém-chegado Paulo Tadeu, ex-deputado federal pelo PT. 
 
Na época em que era distrital, Tadeu foi o relator da CPI da Codeplan, criada em função da Operação Caixa de Pandora e cujo relatório final pedia o indiciamento de 22 pessoas, entre as quais Arruda
 
O conselheiro Paiva Martins votou pela aprovação das contas de 2009. 
 
Com um voto pela rejeição, outro pela aprovação e três pelo sobrestamento, prevaleceu a vontade da maioria e o tema das contas de 2009 volta ao plenário só depois que os processos da Pandora no TCDF - segundo a assessoria de imprensa do Tribunal são 55 ao todo - estiveram julgados. 
 
No caso das contas de 2010, que começaram a ser julgadas em 11 de outubro, houve um pedido de vista do conselheiro Paulo Tadeu. 
 
O fato ocorreu depois que o advogado de Arruda, ex-desembargador Edson Smaniotto, pediu à presidente do TCDF, Marli Vinhadeli, 5 minutos para fazer nova sustentação oral, voltada a Paulo Tadeu, uma vez que ele entrou para a Corte com o processo em andamento e não participou das primeiras sessões sobre o caso. 
 
Marli Vinhadeli cedeu a palavra a Smaniotto, mas Paulo Tadeu preferiu ter acesso a todo o processo. Em algumas semanas, ele devolverá o caso para o plenário, quando dará sua opinião sobre as contas de Arruda e de Paulo Octávio não mais como deputado de oposição, mas falando como conselheiro. 

Fonte: Blog da Lilian Tahan / Correio Braziliense

Caso Paulo Roriz: Após denúncia do blog, Câmara do DF abre sindicância para investigar servidores

Patrício: resultado será conhecido pelo Diário da Câmara Legislativa
 

O líder do Bloco PT/PRB na Câmara Legislativa do DF, deputado Chico Vigilante, solicitou ao presidente da Casa, deputado Patrício (PT), para que abra nesta terça-feira (30) uma sindicância contra os advogados que assinam ação que pede o mandato do deputado Paulo Roriz (ex-DEM), por infidelidade partidária. Pelo menos um deles é servidor da Casa e estava lotado até sexta-feira no gabinete do próprio Paulo Roriz.  A denúncia foi postada em primeira-mão pelo nosso blog. ...
 
A advogada Iluska Aragão Tavares é nomeada na Câmara Legislativa e recebe um salário de R$ 1,2 mil. Ela é indicada pelo deputado licenciado, Raad Massouh (PPL), titular da vaga ocupada por Paulo Roriz. Eleitos pelo DEM, os dois parlamentares são adversários desde a época da última campanha no DF. Apesar de a ação ser advogada por uma pessoa de confiança do ex-democrata, o autor do pedido é Hamilton Teixeira dos Santos, terceiro suplente na coligação do DEM.
 
Na sessão ordinária desta terça-feira, o vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado doutor Michel (PEN), reiterou o pedido do líder petista e sugeriu ainda que Casa acionasse a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil para consultar a entidade sobre a possibilidade de os servidores terem infringido o código de ética dos advogados. Delegado de polícia aposentado, o distrital sustenta que a função da servidora, que era lotada no gabinete de Paulo Roriz até a última sexta-feira, facilitaria o acesso às informações privilegiadas contra o parlamentar.
 
Presidente da Comissão de Ética da Câmara Legislativa, a deputada Celina Leão (PSD) endossou o pedido e afirmou que, pela primeira vez, concordava com o deputado Chico Vigilante. “É realmente estranho um servidor da Casa atuar contra qualquer deputado que seja”, criticou ela.
 
Sem querer polemizar a questão, o deputado Paulo Roriz afirmou que preferia não acreditar na possibilidade do deputado Raad Massouh estar por trás desse pedido. “Eu sei o que é ser suplente e a vaga é do titular. Não quero acreditar na participação do deputado porque temos uma relação amistosa e quando ele quiser de volta o seu mandato, basta ele me avisar com 24 horas de antecedência”, disse. Na legislatura passada, em situação inversa, era Raad o suplente de Paulo Roriz.
 
Após as várias manifestações em plenário, o presidente Patrício assegurou que medidas administrativas já haviam sido tomadas para investigar o caso. Segundo ele, a Câmara Legislativa garantirá o direito de ampla defesa a todos os envolvidos na denúncia. “No momento certo, todos saberão o resultado dessa sindicância pelo Diário Oficial da Casa”, afirmou ele durante o discurso em plenário.
 
Reportagem do blog citou Lincoln de Sena Moura Júnior, também advogado no processo, como possível servidor da Câmara Legislativa. Na verdade, o funcionário do Legislativo indicado por Raad Massouh é o pai do advogado: Lincoln de Sena Moura, que ocupa cargo na primeira secretaria da Casa. Além de ser indicado por Massouh, o pai também advoga e orbita em vários processos em favor do distrital licenciado.

Fonte: Blog do Edson Sombra

Bolo no Buriti: bancada federal não comparece à reunião com Agnelo

Agnelo: milhões em publicidade
 
Agora Agnelo Queiroz entendeu o nível de revolta de seus aliados por causa da crise deflagrada pelo contrato assinado com uma empresa de Cingapura para planejar o desenvolvimento econômico da capital nos próximos cinquenta anos (Lei mais em: Mais uma de Agnelo e em Conversa com tribunal de contas). Além dos deputados distritais, a bancada federal abandonou o governador. ...

Agnelo agendou uma reunião com os oito deputados e três senadores aliados no Palácio Buriti, para o final da tarde de ontem, com objetivo de acalmar ânimos, ninguém apareceu. 

Já tinham avisado que só iriam se, antes, tivessem acesso ao documento firmado com a empresa.

Agnelo preferiu dar uma de esperto e publicou o contrato no Diário Oficial.
 
Pronto, diante da pirraça, a turma mandou o recado.
 
Fonte: Radar on-line / Veja - Por Lauro Jardim

terça-feira, 30 de outubro de 2012

MANIFESTAÇÃO EM FRENTE AO POSTO DO NÚCLEO BANDEIRANTE


Na ultima terça feira moradores do Núcleo Bandeirante demostraram insatisfação, com o fechamento do posto de emergência 24 horas, situado no posto de saúde do Núcleo Bandeirante, mais de 50 moradores compareceram na manifestação.
 
Lembrando que essa foi a primeira manifestação, ate a volta do Ponto de emergência 24 horas haverá outras.
 
E senhor administrador Elias, não aceitaremos que o posto funcione apenas das 08:00 as 19:00, queremos e que volte as 24 horas.
 
Fonte: MOVIMENTO CIDADE LIVRE - NÚCLEO BANDEIRANTE

Sobre o PEN Aliriano

Pendendo

O PEN de Alírio Neto está sendo chamado nas rodinhas de partido de encampação dos nanicos. Faz vítimas com a facilidade de quem leva as moedas da cuia do cego sorrateitamente. Por isso há quem confunda com da enganação.


Ainda sobre o PEN aliriano, que pende para onde o imã vê brilho de ouro, diz-se que a sede voraz por filiados, que permite barganha, pode ter o efeito bumerangue. Não se serve a dois senhores que usam a caneta alternadamente.

 Pensando 

O PTC de Agaciel Maia, próximo alvo do PEN, está entre a cruz e a espada. Quem é pago para falar garante que já não há nada secreto na sucessão da Câmara. Mas, maquiavélico como o príncipe, Alírio rumina virar a mesa.

Fonte: Notibras -  Periscópio por José Seabra e equipe

Câmara Legislativa: Advogado que entrou contra deputado nega ligação com a Câmara Legislativa do DF

Reportagem do Blog apurou, no entanto, que o assessor parlamentar contratado por Raad Massouh (PPL) é pai de Lincoln Júnior que nega "ligação carnal" com o Legislativo



Após a divulgação da matéria pelo blog em que cita a possível participação de servidores da Câmara Legislativa do DF em manobra para tirar o mandato do deputado Paulo Roriz (PEN) por “infidelidade partidária” (leia aqui), dois personagens da matéria entraram em contato com a redação com o objetivo de esclarecer os fatos. ...

O advogado Lincoln de Sena Moura Júnior enviou texto ao blog onde se diz “estarrecido” com a notícia e garante nunca ter sido nomeado na Câmara Legislativa. E mais: afirma que a ligação dele com a Casa “denotaria no mínimo grave distúrbio comportamental”.


Ainda sobre a matéria divulgada com exclusividade pelo blog, o protagonista do caso, o terceiro suplente do DEM, Hamilton Teixeira dos Santos, mais conhecido como “Tatu do Bem”, também divulgou nota de esclarecimento. O político confirma ter contratado o advogado Lincoln de Sena Moura Júnior, “por indicação do advogado da Liga das Quadrilhas Juninas”. 

Hamilton garante não conhecer a outra advogada, Iluska Aragão Tavares, que é servidora da Câmara Legislativa e também orbita no processo. “Essa eu não conheço e não contratei para fazer os meus serviços. Não sei como apareceu o nome dela no processo”, garante ele, surpreso, na nota.

“Relação carnal”

A reportagem do Blog apurou que o advogado Lincoln de Sena Moura Júnior, representante do requerente no processo, realmente não é servidor da Câmara Legislativa. O funcionário que recebia pouco mais de R$ 8 mil reais do gabinete de Paulo Roriz, na verdade, é Lincoln de Sena Moura, sem o Júnior, também advogado e, por sinal, pai biológico do personagem da notícia. Na nota, o filho sustenta que ele não possui “ligação carnal com a Câmara Legislativa”.

Em diversas ações na Justiça, o pai é advogado de Raad Massouh. Foi Lincoln Sena Moura, inclusive, o advogado que registrou queixa contra Paulo Roriz alegando que, equipes do ex-democrata estariam coagindo moradores de Sobradinho durante as últimas eleições do DF. “Se os eleitores não trocarem a propaganda de Raad pela de Paulo Roriz são ameaçados de não receber lotes”, denunciou Raad na época sobre o ex-secretário de Habitação do DF.

Na página do Facebook dos dois advogados, o pai confirma ser assessor parlamentar e morador de Sobradinho, reduto eleitoral do distrital licenciado e secretário de Micro e Pequenas Empresas, Raad Massouh (ex-DEM e hoje no PPL). Na rede social, o assessor aparece em várias fotos em eventos do secretário do governo de Agnelo Queiroz (PT).


De acordo com a Câmara Legislativa, o pai foi exonerado do gabinete de Paulo Roriz em março deste ano e remanejado para a Primeira Secretaria da Casa (
veja aqui), órgão interno onde Raad ocupava a chefia até deixar o Legislativo.

Sobre a resposta do terceiro suplente “Tatu do Bem”, segundo juristas ouvidos pela reportagem, a inclusão de um advogado no processo só se dá a partir da autorização do autor da ação por meio de procuração ou quando o advogado contratado substabelece a procuração a outro profissional. Até a última semana, Iluska era nomeada no gabinete de Paulo Roriz, mas foi remanejada na sexta-feira para a liderança do Bloco Social Ecológico da Casa (
veja Diário da Câmara Legislativa).

Apesar de a Justiça não ter julgado o mérito da ação de infidelidade partidária, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), assinada pelo desembargador eleitoral Olindo Menezes, indefere a petição inicial por alegar que o autor, por ser terceiro suplente, não teria legitimidade para ingressar com a ação. Dessa decisão, cabe recurso. (
leia aqui).

Fonte: Blog do Edson Sombra com informações da CLDF / Facebook / TRE/DF

Após ameaça, Valério pediu proteção em troca de delação premiada

O empresário Marcos Valério enviou em setembro para o Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de proteção, porque teria sofrido ameaças, segundo o Estadão.

Em troca, o operador do mensalão, já condenado pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro, peculato, formação de quadrilha e evasão de divisas, ofereceu a delação premiada.

De acordo com a publicação, o documento é mantido em sigilo e não foi anexado ao processo do mensalão.

Foi aberto um processo em separado, que será relatado pelo ministro Joaquim Barbosa, que desempenhou a mesma função no julgamento principal.

No entanto, outro membro da Corte terá que cumprir a tarefa assim que Barbosa assumir a presidência do STF.

O risco argumentado por Valério seria o motivo de manter o documento em caráter sigiloso, de acordo com integrantes do tribunal.

Segundo o Estadão, eles ainda relataram que a petição não interfere no julgamento do mensalão, que se encontra na fase final.

Fonte: Claudio Humberto

Eleições 2012: Reduto de Lula, Norte-Nordeste fortalece oposição

PSDB e DEM conquistam seis capitais nas duas regiões; PSB se consolida

O mito Luiz Inácio Lula da Silva, que em 2006 foi reeleito com 60,8% dos votos de seus conterrâneos nordestinos, e em 2010 ajudou a presidente Dilma Rousseff a fazer 70,5% dos votos na região, nestas eleições não teve forças para impedir que o Nordeste se transformasse no novo bunker do bloco PSDB/DEM. Juntas, as duas legendas levaram sete das 15 maiores cidades da região. Entre elas quatro capitais: Salvador, Aracaju, Maceió e Teresina. O mesmo fenômeno se repetiu no Norte, onde Lula teve 65,5% dos votos em 2006, e Dilma obteve 57,4% em 2010. Nas eleições de domingo, a oposição passou a controlar três capitais, com a vitória do PSDB em Manaus e Belém, e do PSOL em Macapá. ...

Além disso, o PSB, que já fala em alianças com os tucanos, consolidou-se nas duas regiões, com vitórias sobre o PT em Fortaleza e Recife, e em Porto Velho.


- O declínio do prestígio de Lula no Nordeste nestas eleições é um fato novo, relevante, que deve ser analisado. Ele foi a Salvador duas vezes. Em Fortaleza, foi uma vez. Gravou para o candidato do PT em Recife e não conseguiu virar as situações negativas. O que parece é que as pessoas se cansaram dessa coisa de mito, de deus. É um exagero dizer que ele foi o grande derrotado, porque ganhou São Paulo. Mas há um declínio de Lula, quer ele queira, quer não - avaliou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB/PE), que apoiou a candidatura de Geraldo Júlio, do PSB de Eduardo Campos.

 
Bolsa Família deixa de ser recurso eleitoral

Fora São Paulo, Lula centrou fogo no Nordeste, em comícios, carreatas e gravações para seus candidatos. Para a oposição, as derrotas de Lula se devem ao fato de grande fatia do eleitorado, beneficiada pelo o Bolsa Família, considerar o benefício uma política pública consolidada:


- Lula perdeu força nessa eleição porque se exauriu um pouco essa coisa da Bolsa Família como fidelização do eleitorado - avalia o diretor da CEF Geddel Vieira Lima (PMDB), que apoiou ACM Neto, do DEM, em Salvador.


Em Salvador, Lula usou o discurso do Bolsa Família e chamou ACM Neto de mentiroso:


- É uma mentira sórdida dizer que o avô dele (Antônio Carlos Magalhães) criou o Bolsa Família - disse Lula no palanque de Nélson Pelegrino.


Animado com a conquista de Aracaju e Salvador, o presidente do Democratas, senador Agripino Maia (DEM-RN) afirma:


- Lula era uma fortaleza inexpugnável em Pernambuco, sua terra natal, uma potência no Nordeste. O exemplo mais emblemático do fim desse mito é Salvador. Ele desembarcou lá com Dilma, era Bolsa Família de ponta a ponta. Tinham obrigação de eleger o candidato deles lá. O pobre do Bolsa Família aprendeu a votar e votou em quem quis. O messianismo de Lula morreu - disse Agripino.


No PSDB, o senador Aécio Neves (MG) ressalta o fortalecimento da oposição no Norte e Nordeste, onde estava praticamente aniquilada. E minimiza a liderança da dupla Lula/Dilma.


- Com exceção de São Paulo, onde estiveram no palanque de Haddad, com um discurso muito raivoso, Dilma e Lula perderam todas. Não tem mais esse negócio de Lula ser o dono da cocada preta não! Voltamos para o jogo com muita força no Norte e Nordeste - disse Aécio Neves.


Em Recife e Fortaleza, onde o PSB ganhou, a avaliação da oposição é que esse reduto também não pode ser contabilizado como de aliados do Planalto, porque houve um embate entre petistas e socialistas. E os irmãos Ciro Gomes e Cid Gomes, governador do Estado, ficaram irritados com a ida de Lula a Fortaleza para fazer campanha contra Roberto Cláudio (PSB).


- Onde Lula impôs candidatos, o PT se quebrou - disse Cid Gomes em conversa com Agripino Maia ontem.


O deputado José Nobre Guimarães (PT-CE), vice-líder do governo na Câmara, reconhece que a relação do PT e do PSB tem que ser rediscutida na Executiva Nacional do PT.


-No Ceará a disputa tomou rumos que não são aconselháveis para aliados. O PSB constituiu ampla aliança que deu musculatura ao antipetismo. Lamentavelmente, o PCdoB foi instrumento disso, junto com o DEM. Foi uma ação contra o Lula -avalia Guimarães.


 


Por: Maria Lima
 
Fonte: Jornal O Globo

Senadores pedem que o TCDF cancele contrato com Cingapura


Os senadores Cristovam Buarque (PDT/DF) e Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) enviaram na tarde desta segunda-feira (29) um ofício ao Tribunal de Contas do Distrito Federal. O objetivo é que o contrato assinado entre a Terracap e a empresa de consultoria Jurong Consultants, sediada em Cingapura, no valor de R$ 8,6 milhões, seja cancelado. ...

Os senadores pedem que o TCDF tome as providências no sentido de que, enquanto não forem realizados o indispensável debate democrático e o exame jurídico suficientemente aprofundado, seja imediatamente suspensa a execução contratual, e sustado qualquer pagamento de recursos por parte do GDF. “O contrato é um absurdo, na forma e no conteúdo”, destaca Rollemberg.

Nas duas últimas semanas, os senadores Rollemberg e Cristovam fizeram vários alertas sobre o conteúdo dessa contratação e a falta de transparência do processo, inclusive dirigindo ofício ao governador do Distrito Federal e ao presidente da Terracap solicitando acesso às informações e aos documentos que embasaram o contrato, mas não receberam as respostas até o momento. “Estamos diante de uma estratégia de articulação e formulação do planejamento de Brasília para os próximos 50 anos, o que exige, por sua própria natureza, um debate efetivamente amplo e democrático, de forma articulada e transparente”, enfatiza o documento assinado pelos dois senadores.


“Queremos que o contrato seja cancelado, pois é nocivo ao interesse público”, defende Rollemberg. “Esperamos que o TCDF e o Ministério Público no tribunal possam agir para evitar um mal maior”, acrescenta o parlamentar. “Vamos buscar todos os meios para anular este contrato”, finaliza Rollemberg.

Fonte: Estação da Notícia

Eleições 2012: Avaliação diferente: oposição vence 2º turno

Para ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM) quem ganhou foram partidos anti-governo

Eis a análise de Cesar Maia em seu boletim diário chamado “ex-Blog”:

1.
O segundo turno foi marcado por vitórias da Oposição em grandes cidades. A começar pelo Rio, em que Cabral perdeu nos dois maiores municípios depois da capital, São Gonçalo e Caxias, assim como em Petrópolis, “capital” Serrana e imperial. E, em todos esses, esteve junto com o vice-presidente, seu vice e candidato a governador e o reeleito prefeito do Rio. ...

2.
Haddad venceu em SP, vencendo o prefeito que apoiava Serra e a superação do estilo arrogante deste. Lula tem como mérito propor um nome de renovação, evitando seguir com Marta, que sofreria dos mesmos males de Serra. Em Campinas, perdeu o PT com outro candidato do colete de Lula, confirmando que, na capital, Serra perdeu, não foi Lula que venceu.

3.
Lula e Dilma se empenharam e perderam em Fortaleza, Salvador e Manaus. Jogaram tudo, oferecendo ao eleitor uma equação cínica de voto vinculado a apoio federal futuro. Em Vitória venceu a oposição ao ex-governador, com o PPS. Paraná confirmou a vitória do PDT, a quem o governador excluiu como candidato do PSDB, a que pertencia.

4.
O DEM respira forte com a vitória em Salvador. Em Santa Catarina, o PSD venceu na capital, que é apenas administrativa, porém  perdeu em Joinville, maior cidade do Estado e em Blumenau, economicamente muito mais importante que a capital.

5.
O PT foi varrido das capitais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No norte e nordeste, Lula flutuava como santo-imbatível em 2010. E agora perdeu em todas as capitais. João Pessoa foi a exceção que reforça a regra. Lula e Dilma estiveram presentes em todas elas com toda a coreografia possível.

6.
Com isso, as cartas embaralharam para 2014. Embaralharam para presidente e para governadores. Não há mais favoritos de partida. O jogo terá que ser jogado. Todo mundo está no jogo. Todos os partidos estão no páreo. O leque de personagens está aberto.

7.
Que a eleição de 2012 e seus sensores: rejeição marcada pela abstenção-brancos-nulos/ renovação em grande parte dos municípios importantes / perdas para a maior parte dos governadores / e debacle em geral, de Lula e Dilma. Na capital de SP devem acender uma vela a São Serra e sua decisão de se candidatar.

Fonte: Fernando Rodrigues