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sábado, 26 de outubro de 2013

Suando frio 'Raad Massouh'

Raad-MassouuhO distrital Raad Massouh (PPL) teve a liminar de seu mandato de segurança cassada pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF.

Foi unânime a decisão em liberar a CLDF para seguir com o rito de cassação, mas com o detalhe da votação secreta. Mesmo expresso no Regimento Interno e na Lei Orgânica do DF, o processo de cassação terá de ser secreto por força de decisão dos desembargadores do TJDFT.

Raad foi um dos primeiros parlamentares a chegar no Plenário da casa ontem (23). “Estou muito tranquilo. Não sei do que estão me acusando, já que a Polícia Federal já comprovou minha inocência”, dizia o parlamentar a assessores e jornalistas que acompanhavam a sessão.

Contudo, era nítida a ansiedade de Raad Massouh em saber como as coisas estavam repercutindo. Os sinais físicos o denunciavam com um suor frio e a respiração ofegante. 

Luta contra o tempo 

Agora, o destino de Raad está seguindo os ponteiros do relógio. A expectativa é de que os parlamentares procedam a votação tão logo a Mesa Diretora da Casa receba a notificação judicial do processo. A cassação deve ser decidida na semana que vem, após a reunião de líderes de terça-feira (29). Em conversa com diversos parlamentares, fizemos uma projeção de como os deputados devem se posicionar. Mesmo em votação secreta, será difícil reverter a cassação. Chegamos ao número de 4 votos contrários a cassação, de 6 a 4 abstenções e de 14 a 16 votos favoráveis a cassação.

Raad vai tentar difundir o relatório da Polícia Federal que afirma que não foi possível comprovar o recebimento e o uso político dos recursos que teriam sido desviados. Essa é a estratégia para tentar mudar o voto de, no mínimo, 3 parlamentares para conseguir os 13 votos necessários para ser absolvido.

Fonte: Alô Brasília – Coluna ONs e OFFs – Tiago Monteiro Tavares / Postado por Sandro Gianelli.

Um comentário:

  1. Prezado,

    O “Adote um distrital” é um projeto social de voluntários cuja principal função é exercer o controle social sobre o mandato parlamentar local. A “tecnologia” de mobilização social para manifestação na rua não é o nosso foco e expertise. Lançamos o desafio para a sociedade, ela decide se vai ou não. Existem questões de horário, dia da semana, cobertura de mídia, articulação com outras redes de mobilização social etc., que, como falei, não se constitui nosso interesse principal. Uma coisa é certa, dia-após-dia, o controle social se qualifica e mais pessoas se interessam e conhecem o tema. Estamos aqui para auxiliá-los!

    E assim a vida dos políticos ficha suja se tornará mais dura nas próximas eleições!!!

    Grande abraço,

    Emerson

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