Embora nas redes sociais um número pequeno de pessoas tenha confirmado
presença nas manifestações marcadas para ocorrerem paralelamente ao
desfile cívico de 7 de setembro, a Secretaria de Segurança do DF diz que
grupos pequenos e violentos estão preparando ações para a data,
inclusive com a ajuda de indivíduos que viriam de fora do DF só para
participar dos atos.
Para evitar que os protestos fujam ao controle, a pasta montou um
esquema de segurança especial. Quatro mil policiais militares serão
mobilizados para patrulhar a Esplanada e abordar suspeitos. O Comando
Móvel da PM também será instalado na área para monitorar os protestos.
Além disso, a Polícia Civil vai montar três delegacias provisórias. Uma
na própria Esplanada, outra no Palácio do Planalto e uma no estádio
Mané Garrincha, que será palco do amistoso de futebol entre Brasil e
Austrália e também é considerado um dos alvos potenciais de protestos.
Nos arredores da arena, serão 1,2 mil policiais atuando em três
barreiras que serão montadas para evitar que manifestantes atrapalhem a
entrada de torcedores, a última delas formada pela tropa de choque.
"Cometeu crime, destruiu patrimônio público ou agiu contra integridade
física de alguém, vai ser preso", garantiu o secretário de Segurança,
Sandro Avelar.
"O planejamento de segurança vem sendo feito há mais de 30 dias. Vamos
agir com rigor. Os protestos acontecerão dentro do limite da
legislação", completou o comandante-geral da PM, coronel Joziel Melo
Freire.
A cerimônia
O desfile está programado para começar às 8h15, com a chegada da
presidente Dilma Rousseff, a realização de atos militares e a execução
do Hino Nacional. Em seguida, bandas marciais, tropas, veículos
blindados e até aeronaves devem desfilar pelo percurso de dois
quilômetros entre o Palácio da Justiça e o viaduto da L2 Sul. A
cerimônia, que custará R$ 829 mil e deve ser acompanhada por cerca de 30
mil pessoas, será 15 minutos mais curta que em anos anteriores e está
prevista para ser encerrada até às 10h30.
Oficialmente, a redução tem como objetivo evitar a exposição prolongada
de autoridades, integrantes do desfile e público em geral ao clima seco
da capital federal nesta época do ano. Mas a medida foi vista como mais
uma precaução adotada contra atos.
Outra novidade deste ano é a ausência da tradicional Esquadrilha da
Fumaça. A Aeronáutica está trocando as aeronaves que são utilizadas
durante a apresentação e os pilotos ainda estão em fase de treinamento
com os equipamentos novos.
Fonte: Jornal Destak - Brasília
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