Secretaria
de Segurança deslocará um contingente de 4 mil policiais militares, 320
bombeiros, 150 policiais civis e 110 agentes do Detran
A expectativa é que entre 40 mil e 50 mil pessoas compareçam,
aumentando o fluxo de pessoas que assistirão ao desfile – previsto para
começar às 9h10, na Esplanada, em frente ao Palácio do Planalto; e
terminar às 10h, próximo ao Teatro Nacional e a Rodoviária do Plano
Piloto.
A estimativa foi divulgada pela Secretaria de Segurança do Distrito
Federal, que deslocará um contingente de 4 mil policiais militares
(PMs), 320 bombeiros, 150 policiais civis e 110 agentes do Departamento
de Trânsito (Detran) para atender ao fluxo de pessoas esperadas na
capital e cuidar das alterações no tráfego de veículos. No total, 6.250
policiais militares estarão nas ruas no sábado em todo o Distrito
Federal.
Na manhã do feriado nacional, são esperadas 30 mil pessoas no desfile
cívico, que terá a presença da presidenta Dilma Rousseff e de outras
autoridades. A segurança no local também será feita pelas Forças
Armadas. Segundo o Ministério da Defesa, há uma tropa destinada para
atuar em caso de reforço. De acordo com a Defesa, baseada em eventos
anteriores, como a Copa das Confederações e outras manifestações que já
ocorreram na cidade, espera-se que não haja a necessidade de mobilização
das Forças Armas.
A Secretaria de Segurança do DF terá em funcionamento, a partir das 5h,
um centro integrado de controle, com a participação de todos os
comandos de segurança. Na área da Esplanada, haverá três delegacias em
funcionamento e um comando móvel da PM e dos bombeiros sediados próximos
à catedral.
Às 16h, a Seleção Brasileira de Futebol joga um amistoso contra a
Austrália no Estadio Nacional Mané Garrincha. A estimativa é que 68 mil
torcedores compareçam. Na área do estádio, haverá um adicional de
aproximadamente 2 mil policiais militares. No interior do Mané
Garrincha, ainda haverá a atuação de seguranças privados e de uma
delegacia da Polícia Civil.
O secretário extraordinário da Copa, Cláudio Monteiro, orienta que
bolsas, mochilas, bandeiras com mastros e objetos semelhantes não sejam
levados ao estádio, para facilitar a revista das pessoas e evitar filas.
Para estacionar, os torcedores deverão parar os carros no Parque da
Cidade, nos estacionamentos 1, 2, 11 e 12. Haverá ônibus disponíveis
para fazer o transporte até o estádio, a R$ 1,50, a partir da 13h –
quando os portões serão abertos.
"Há expectativa de muitas movimentações sociais em razão do 7 de
Setembro e do jogo do Brasil. Estamos procurando, com o serviço de
inteligência, nos antecipar a eventuais manifestações que usem de maior
agressividade e violência, para tentar impedir isso", informou o
secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
Segundo ele, apesar de as manifestações serem legítimas, a secretaria
entende que os protestos não podem impedir a circulação pacífica e
segura das demais pessoas. "Faço um apelo aos manifestantes, que não se
juntem e não apoiem atos de vandalismo que tentarão ser promovidos por
grupos menores. Temos informações, inclusive, de pessoas de outros
estados, que vêm a Brasília fazer isso", disse o secretário.
Além do desfile, do jogo e das manifestações, estão agendados para a
área central da cidade um festival cultural na praça do Museu da
República, o Celebra Brasília, a partir das 18h30; e o Congresso
Nacional dos Médicos, no Centro de Convenções. No festival, são
esperadas 15 mil pessoas, no congresso, 4 mil.
Em relação ao trânsito, as vias N1 e S1 estarão fechadas a partir das
5h devido ao desfile na Esplanada. Nessa área, as vias serão abertas
após o término do evento. Próximo ao estádio, as ruas só abrirão com o
término do jogo e o deslocamento dos torcedores, por volta das 19h30.
Para circular pelo local, serão reforçadas as linhas de ônibus circular
no trajeto da Rodoviária do Plano Piloto à rodoferroviária (até as
12h30) e da rodoviária à Funarte, próximo ao estádio (das 13h às 20h). O
metrô estará funcionará das 7h às 20h. No Parque da Cidade e no Centro
de Convenções haverá também reforço nos pontos de táxi.
Fonte: ISTOÉ.com / Agência Brasil
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