Que dois bicudos não se beijam, todos sabem. O problema é que no ninho do PSDB/DF esse dito popular tem ficado cada vez mais em evidência
Dia desses, durante uma reunião da Executiva partidária, o
vice-presidente da sigla, Raimundo Ribeiro, reclamava que o partido
estaria se enfraquecendo ao expor na mídia (leia-se em blog e colunas
políticas) desentendimentos internos, que só diziam respeito aos tucanos
locais.
Coincidência ou não, no dia seguinte estampava no Correio Braziliense
uma matéria que escancarou um possível racha local no ninho. No texto,
um dos personagens é o próprio Ribeiro.
Diplomático, Márcio Machado, que preside o partido até o fim do mês, fingiu não entender o recado.
Reuniu aliados e disparou: “Da onde quer que tenha partido mais essa
matéria, não foi de um tucano legítimo. Está mais para algum oportunista
que esquece da unidade para conquistar a fórceps seus desejos pessoais e
não do grupo”.
Com apenas um representante no exercício de mandato parlamentar, o PSDB é uma oposição enfraquecida no DF. Em meio a um processo de disputa interna, o partido pode ficar ainda mais encolhido. No próximo dia 16, está marcada uma reunião para a apresentação das chapas que devem disputar a presidência da legenda no fim do mês, incomum na sigla em que tradicionalmente há consenso para a escolha de um comando. Até o dia 28, pode haver um acordo, mas os ânimos de hoje estão mais inclinados para a incompatibilidade.
Leia a matéria do Correio Braziliense:
Oposição em pé de guerra - Correio Braziliense - 11/04/2013
Com apenas um representante no exercício de mandato parlamentar, o PSDB é uma oposição enfraquecida no DF. Em meio a um processo de disputa interna, o partido pode ficar ainda mais encolhido. No próximo dia 16, está marcada uma reunião para a apresentação das chapas que devem disputar a presidência da legenda no fim do mês, incomum na sigla em que tradicionalmente há consenso para a escolha de um comando. Até o dia 28, pode haver um acordo, mas os ânimos de hoje estão mais inclinados para a incompatibilidade.
Posicionados em lados opostos no cabo de guerra dentro do PSDB, medem
forças Márcio Machado, o atual presidente do partido e secretário de
Obras do governo de José Roberto Arruda, e Raimundo Ribeiro,
vice-presidente da legenda, ex-distrital e secretário de Justiça também
na gestão de Arruda. Depois de seis anos no comando do partido, Machado
terá de deixar a liderança oficial do PSDB, mas quer fazer o sucessor. O
nome que vai apoiar é o de Jaime Alarcão, que foi seu secretário
adjunto de Obras e acabou assumindo o cargo como titular na
administração de Wilson Lima (PR).
A escolha de Machado asseverou um desgaste entre ele e Raimundo
Ribeiro, para quem a oposição ao governo tem sido “amistosa” e precisa
de uma repaginação. À frente da chapa PSDB resgatando Brasília, Ribeiro
(aposentou-se da AGU e agora tem exercido a advocacia) diz que seu grupo
não se sente representado pelo atual comando. “É uma oposição tímida.
Se queremos estar no poder em 2014, temos de mostrar o descalabro que é a
administração e apresentar nosso projeto alternativo. Nós, os tucanos,
temos o mesmo objetivo, mas divergimos nos métodos”, considera o
vice-presidente do PSDB.
Discordância No material divulgado pela assessoria de Raimundo para
comunicar a data das eleições internas (dia 28), o título sugere o
estado de espírito das lideranças tucanas: “Nada de consenso nessas
eleições”. O presidente Márcio Machado diverge da avaliação de seu vice
sobre a qualidade da oposição. “Temos sido firmes com o governo. Mas o
perfil do PSDB não é o de radicalismo, essa é uma postura isolada,
minoria inexpressiva na legenda”, alfinetou Machado. Embora em franca
disputa com Ribeiro, Machado diz que ainda vai tentar a via do
entendimento: “Normal que surja mais de um candidato, temos dois, até
três nomes.
Mas não quer dizer que vão às urnas. Vamos buscar o entendimento”.
Único parlamentar do PSDB, Izalci Lucas colocou seu nome à disposição
para presidir a legenda que ingressou desde o fim do ano passado. O
deputado federal afirmou que não aceita disputar. “Só vou ser candidato
se houver chapa única. A disputa é até saudável, mas no momento não
podemos trabalhar de forma acirrada, temos de buscar um consenso. Essa
será minha grande missão até o dia 28”, afirmou.
Fonte: Edson Sombra / Correio Braziliense
Prezados, fico impressionado é com as pessoas que tentam denegrir alguém que não esta fazendo nada além do seu trabalho partidário, defender a bandeira de um partido que é oposição e que não quer e não pode participar desta farra do boi da 'DESORDEM' e da BARGANHA do toma lá dá cá por carguinhos comissionádos.
ResponderExcluirEscutei de alguns senhores 'desesperados' que o senhor Raimundo Ribeiro é desagregador, pois fez a mesma coisa no PSL, partido qual o 'dono no DF' é o senhor Newton Lins aquele do slogan "Quero Mudar. Chega de Vermelho e de Azul também" e que faz parte deste 'DESGOVERNO' dos PTistas...É brincadeira né...
Honestamente, tem gente que gosta de ser oportunista até na cara dos que não tem que aguentar esta podridão de barganhas com este 'DESGOVERNO'...
Senhores, desagregadores e oportunistas do PSDB/DF, vão pra casa ver 'Faustão' e escutar CBN que é o melhor que os senhores estão fazendo para a população de Brasília...