Presidente do Instituto Lula nega acusações e diz que atenderia Rose
Segundo Okamotto, que foi
acusado por Valério de ameaçá-lo de morte, "é possível concluir, pelo
resultado do julgamento do mensalão, que os que buscaram recursos para
pagar campanha, que usaram esses recursos e não sabiam, acabaram
pagando" pela aproximação com Valério.
- Nunca ameacei ninguém, duvido que ele tenha dito isso - reagiu ainda
Okamotto, em conversa com jornalistas enquanto Lula se reunia, no
instituto, com oito governadores que foram prestar solidariedade ao
ex-presidente.
O assessor de Lula afirmou, no entanto, que deporia se fosse convocado
numa eventual investigação sobre as declarações que teriam sido dadas
por Marcos Valério, conforme noticiou o jornal "O Estado de S. Paulo".
Inicialmente, Okamotto acusou o jornal de ter obtido o depoimento de
Valério de "forma ilegal e criminosa", mas depois recuou, questionando
se a imprensa deveria publicar um depoimento sigiloso:
- Talvez o jornal não devesse publicar o conteúdo das declarações.
Porque todo mundo começa a acreditar que aquilo é verdadeiro, e nesta
você prejudica todo mundo.
O presidente do Instituto Lula afirmou achar um "absurdo o PT não ter
transformado em seu cavalo de batalha" a questão do financiamento
público de campanha, que ajudaria a "acabar com a corrupção":
- A prática do caixa dois ainda deve existir. Tem que se batalhar por
mais transparência, e ela só virá com o financiamento público.
Sobre a Operação Porto Seguro, Okamotto disse que não foi procurado
pela ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo Rosemary
Noronha, mas que a atenderia "se ela me procurasse".
Fonte: O Globo - Por Mariana Timóteo da Costa Michel Filho
Quem pagou um "preção" foi o marcosvalério ao se aproximar da facção criminosa. E que preço!
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