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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Cleptocracia autista: O governo Dilma acabou


Está lá na Wikipedia: cleptocracia é um termo de origem grega, que significa, literalmente, “Estado governado por ladrões” , cujo objetivo é o do roubo de capital financeiro dum país e do seu bem-comum. 

O dicionário diz que autismo é o “Transtorno global do desenvolvimento, caracterizado pela incapacidade de interação social, pela dificuldade na comunicação verbal, ou no uso da linguagem, e pela concentração excessiva em pensamentos e sentimentos pessoais em detrimento do mundo exterior.” 

Somem essas duas características e teremos o perfil da petezada no governo. Incapazes de perceber erros cometidos, interagir com a sociedade e assimilar o mundo de corrupção que nos cerca. Está chegando a hora do PT acabar. 

Como conseguem? 

Assim, têm a capacidade de comemorar 35 anos de fundação ignorando aquilo que se tornaram. No máximo, saem de cena por alguns instantes, apenas para que a opinião pública esqueça quem são os verdadeiros protagonistas. 

Nessa estratégia, Dilma havia enfiado a cabeça no buraco para só voltar ao picadeiro durante a reunião com a arquibancada ministerial. Foi derrotada na Câmara dos Deputados, onde já há admissibilidade de nova CPI. 

Por lá, Eduardo Cunha lidera um parlamento que tem pressa. Por isso, tornou a quinta-feira dia de sessões ordinárias. Detalhe que acelera os prazos da Casa, como votações de Propostas de Emenda Constitucional (PEC´s), casos da Reforma Política e Orçamento Impositivo. 

Uma trapalhada atrás da outra 

Essas pedras no sapato do PT e do Governo, que discordam – primeiro um, depois o outro – das propostas, não são nada se comparadas às articulações desastradas na mula sem cabeça que se transformou a Petrobrás. Agora, com um presidente bancário para administrar comissões. 

Na tentativa de fazer uma “transição de gestora”, Dilma havia acordado a saída da “amiga” em um mês (ou “trinta dias” de fevereiro, com interstício de Carnaval). Esqueceu-se de “combinar com os russos” e teve o tapete puxado por Graça Foster e os cinco Josés que compunham a diretoria da estatal. 

Dia seguinte, enquanto procura alguém para segurar a bomba na petrolífera, a Polícia Federal explode nova etapa da Operação Lava-jato, levando o tesoureiro de sua agremiação a depor sob condução coercitiva, apontado como um dos possíveis integrantes do esquema de propina. 

E, diante de toda essa harmonia, com implicações oriundas da passagem do (nunca antes tão calado) ex-presidente Lula pelo governo, foram todos comemorar os 35 anos de fundação de seu partido. Momento mais que perfeito para se celebrar o poder alcançado.


Mau exemplo 

Restou à governabilidade agradecer ao aliado de todas as horas junto ao Legislativo: Renan Calheiros. É ele que, em meio a manobras políticas e regimentais, tem segurando o rojão de uma administração à beira da esquizofrenia. 

O Senador vestiu tanto a camiseta que foi pro embate com Aécio Neves de dedo em riste, enquanto a platéia governista reclinava as cadeira para assistir de camarote. Por trás da disputa a uma cadeira na Mesa Diretora estava a saída da senadora Lúcia Vânia do PSDB, fato sabido nos bastidores do Senado. 

Ambos os parlamentares estão errados. Calheiros é uma entidade. Deixou de lado sua representação e foi pro fight com Aécio, que, volta e meia, esquece-se que, pra ser presidente, há de se ter postura, galardia e elegância. Não cabe mais a ele esse tipo de destempero, mesmo que justificado. 

Sede ao pote 

Toda essa algazarra no Legislativo está relacionada à linha sucessória e a quem e quando cada um pode assumir a presidência. Temer deixa seus bispos no tabuleiro, enquanto, na surdina, aguarda o cheque-mate do impeachment. 

Vale lembrar que, na época de Collor, a ebulição não era tamanha e, quisesse mesmo apoio político, Dilma deveria ter iido ao Congresso Nacional abrir o Ano Legislativo e não enviado um ministro não quisto nas Casas. 

São relações deterioradas nas representatividades partidárias e o desleixo entre os poderes que tendem a piorar e corroborar com o autismo na governabilidade. Na petelândia, Dirceu pode ser presidente. 

Fonte: Publikador.com

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