Executiva do partido se reúne para discutir decisão tomada por Reguffe de apoiar Rodrigo Rollemberg (PSB) na pretensão de concorrer ao Buriti. Pedetistas decidem procurar outro nome para o GDF, mas há risco de desfiliações em repúdio
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A cúpula do PDT brasiliense se reuniu ontem à tarde a fim de analisar as alternativas para as eleições de outubro e decidiu manter uma candidatura própria à disputa pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Os 12 membros da executiva regional não apontaram qual nome seria lançado, mas fecharam questão em torno da necessidade de dialogar com outros partidos, prioritariamente PSB e PSol. Ficou claro que a direção quer participar do processo de decisão e negociações para composição de uma aliança. Já lançado como o representante do PDT na disputa ao Palácio do Buriti, o deputado federal Reguffe reafirmou que não será candidato ao governo se tiver que concorrer com um político do mesmo campo ideológico, no caso o senador Rodrigo Rollemberg (PSB).
O encontro de ontem foi marcado pelo presidente do PDT/DF, Georges Michel, na sede nacional do partido. A portas fechadas, das 16h às 19h, a executiva — nomeada no fim do ano passado pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, — tentou digerir a decisão de Reguffe de não disputar o governo. A expectativa da maioria da executiva era manter uma candidatura própria ou valorizar a vaga de candidato ao Senado na chapa encabeçada pelo governador Agnelo Queiroz (PT), mas Reguffe reafirmou sua disposição de não ir para as eleições ao lado do PT. “Apesar de ter o apoio da maioria dos candidatos a distrital, reconheço que sou minoria na executiva. Coloquei meu posicionamento de forma clara e sincera. Cabe ao partido tomar sua decisão, mas espero que seja um direcionamento pautado no interesse da sociedade e atento às reivindicações da população”, afirmou Reguffe.
Fonte: Correio Web - Arthur Paganini.
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