Grupo majoritário do PT, a Articulação por muito pouco não rompeu com o governador Agnelo Queiroz durante reunião que se estendeu pela noite de segunda-feira e só terminou mesmo na madrugada de ontem. Foi só com muito esforço do líder do bloco petista na Câmara Legislativa, Chico Vigilante (foto), que se evitou a ruptura. O mote da reunião, previsivelmente, foi a substituição do presidente do Banco de Brasília, Jacques Pena, mas a lista de queixas estava longe de se esgotar por aí.
Chegou-se a sugerir que Jacques Pena (foto) processasse Agnelo Queiroz por bullying. Afinal, foi sucessivamente demitido de três cargos desde o começo do governo. Saiu da Casa Civil e, depois, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, onde foi substituído por Abdon Henrique. Chamado para o BRB ficou no cargo por meses, sendo substituído mais uma vez por Abdon.
Desconfiança sobre apoio a rival
O afastamento da Articulação é má notícia para Agnelo. Afinal, foi justamente a Articulação que bancou o ingresso de Agnelo Queiroz no PT, quando trocou o PCdoB pela legenda e viabilizou sua candidatura a governador. Dentro do partido, Agnelo precisou passar por uma prévia dura contra o deputado e atual secretário Geraldo Magela. Nessa prévia, uma vez mais, a Articulação foi sua base de sustentação. Só bem após a posse, porém, é que Agnelo formalizou sua adesão à corrente. Mesmo assim, muita gente na Articulação acredita que no fundo, no fundo, o governador estimula a nova tendência Construindo um Novo Brasil/DF, sua rival.
Só para lembrar
A Articulação fará uma convenção no dia 8 de novembro.
Fonte: Jornal de Brasília / Alto da Torre.
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