Presidente do PSB conversa com Freire, que também deverá se reunir com tucano.
Em um esforço para aumentar o tempo nos palanques eletrônicos para a
campanha à sucessão presidencial, PSDB e PSB iniciaram nas últimas
semanas uma disputa pelo apoio do PPS, partido de oposição ao governo
federal. Ontem, em viagem à capital paulista, o presidente nacional do
PSB, Eduardo Campos, reuniu-se com o dirigente nacional do PPS, Roberto
Freire, em encontro agendado no início desta semana. Em almoço,
discutiram sobre a filiação de Marina Silva ao PSB e sobre os
resultados da Pesquisa Ibope, divulgada na quinta-feira.

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- Há pessoas que defendem candidatura própria. Eu posso dizer que a
(opinião) majoritária esta entre Aécio Neves e Eduardo Campos -
disse Freire.
Ontem, em entrevista à Rádio Estadão, Eduardo Campos defendeu que,
na campanha presidencial do ano que vem, seja promovido um "debate
qualificado" entre os candidatos e avaliou que, na disputa eleitoral de
2010, da qual fazia parte a sua aliada Marina Silva, faltou profundidade
nas discussões de temas como Educação, saneamento e moradia. Segundo
ele, o resultado da Pesquisa Ibope foi positivo para o PSB e a
definição de quem ocupará a cabeça de chapa na candidatura da
legenda ficará para 2014.
- Nós vamos acertar um método para que, até junho, possamos ter os
programas definidos para apresentarmos ao grande debate nacional que
será a campanha. Diferente de 2010, em que a gente não teve um debate
em profundidade sobre temas como Educação, que é estratégico para
melhorar a qualidade de vida, sobre ciência e tecnologia, sobre
inovação, sobre a questão do saneamento, da moradia. Esses temas
serão objeto de grande reflexão - afirmou.

- A presidenta não tem nada a ver com essa história, é uma história
que os órgãos de controle que estão trabalhando. Não esperem nunca
de nenhum de nós ato persecutório ou discriminatório em relação a
outro candidato.
Em viagem ao interior de São Paulo, Aécio Neves respondeu às
críticas de Dilma a governos anteriores pela falta de investimentos em
metrô:
- A Dilma está com a memória fraca. Durante a gestão do presidente
Lula, as principais capitais do país ficaram esperando recursos, que
nunca vieram. Não houve um palmo de metrô em Belo Horizonte e Porto
Alegre.
Fonte: Gustavo Uribe e Silvia Amorim - O Globo
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