Casa
vai acolher a decisão da Justiça, diz presidente Wasny de Roure.
Distrital é alvo de processo por suposto desvio de emenda parlamentar.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) não vai recorrer da
decisão da Justiça de manter o voto secreto no processo de cassação do
deputado distrital Raad Massouh (PPL), informou o presidente da Casa,
Wasny de Roure. “A gente teve que acolher a decisão da Justiça. Tão logo
sejamos notificados, daremos prosseguimento à sessão e o processo vai
correr com votação secreta, como determinou a Justiça”.
Embora o regimento interno da Câmara permita votação aberta, a
constituição veta esse tipo de análise em processos de cassação de
parlamentares. Segundo Wasny, a CLDF ainda não foi notificada sobre a
decisão.
No último dia 10 de setembro, Raad conseguiu a suspensão do processo de
cassação por quebra de decoro parlamentar na CLDF até a decisão
colegiada na Justiça, que aconteceu nesta terça-feira (22).
O pedido foi feito com base na decisão sobre os processos de quebra de
decoro dos deputados Benedito Domingues (PP), Rôney Nemer (PMDB) e
Aylton Gomes (PR), que já foram condenados em primeira instância pelo
Tribunal de Justiça. As ações contra eles na Câmara Legislativa foram
suspensas até que um colegiado de juízes decida sobre os casos.
Raad Massouh é suspeito de desviar parte da verba de emenda parlamentar
destinada à realização do 1º Festival Rural Ecológico de Sobradinho, em
2010. Segundo investigação da Polícia Civil, R$ 70 mil dos R$ 100 mil
da emenda para realização de festival foram desviados.
Para o deputado, com a decisão desta terça a Justiça resolveu que não
pode interferir no Legislativo. Ele disse que está com a consciência
tranquila e que não sabe por que está sendo alvo de processo de
cassação. “A Justiça mandou arquivar o processo contra mim. Está provada
a minha inocência. Não sou réu na Justiça, não tem processo nenhum
contra mim.”
O parlamentar também afirmou que não pediu para que a votação do
processo fosse secreta. “Para mim não faz diferença. Nós entramos [com
recurso] pedindo que tivesse o mesmo tratamento de outros deputados. Eu
gostaria de saber é por que estou passando por tudo isso”, disse.
O deputado Patrício, corregedor da Câmara e membro da Comissão Ética,
disse que o voto secreto possibilitou a cassação da Eurides Brito, em
2010.
“Se acontece a votação aberta, a defesa acaba recorrendo, pedindo para
que seja cumprida a constituição. No caso da Eurides foi assim. As
pessoas pensam que a votação secreta vai impedir a punição, mas na
verdade vai favorecer que ele [Raad] seja cassado porque não vai haver
pressão para votar.”
Suposto desvio
Raad Massouh é suspeito de desviar parte da verba de emenda parlamentar
destinada à realização do 1º Festival Rural Ecológico de Sobradinho, em
2010. Segundo investigação da Polícia Civil, R$ 70 mil dos R$ 100 mil da
emenda para realização de festival foram desviados.
Em depoimento à comissão, o deputado disse que é vítima de “acusações
enganosas” e de uma “manobra cavernosa” para incriminá-lo.
Segundo o relator Joe Valle, investigações da Polícia Civil e denúncia
do Ministério Público apontam que a verba da emenda do distrital foi
repassada para a administração de Sobradinho, que contratou a produtora
cultural MCM. Foi essa empresa que negociou com a Rural Tour, que
contratou bandas para tocarem no evento.
Os delegados Flamarion Vidal e Henry Lopes chefiavam as investigações
sobre o caso na época da realização da festa. Lopes afirmou que rastreou
a emenda parlamentar e que descobriu irregularidades.
Segundo ele, a verba de R$ 100 mil era destinada ao pagamento de cinco
bandas, que deveriam tocar em dois dias de evento para um público de 10
mil pessoas. Lopes afirmou, no entanto, que a festa durou uma noite, que
100 a 150 pessoas estiveram presentes e que apenas duas bandas tocaram.
"Parte dessa [verba] foi parar na conta do Sindicato Rural, a Rural
Tour, na pessoa de Maria Inês Viana, que à época presidia o sindicato e
posteriormente veio a ser funcionária do gabinete do deputado Raad
Massouh", disse Lopes.
Segundo o delegado, as bandas receberam um valor menor do que aquilo
que foi dito. “O valor total das cinco bandas, da liberação da emenda,
era R$ 100 mil. Somente R$ 30 mil foram efetivamente pagos", disse
Lopes.
O delegado afirmou que o deputado participou do evento. Segundo
informações do inquérito, Massouh "discursou na qualidade de autor da
emenda".
Fonte: Do G1/DF
o caus esta instalado na sercond sec. de condomínios, a nova secretária, chegou e anda com a lista de servidores embaixo do braço e ameaçando todos os servidores, dizendo ter aval do governado pra exonerar todo mundo, o pior é o assedio moral que tem acontecido lá dentro, ela acusa os subsecretário de incompetentes e os servidores de despreparados, alem de hoje manter seu gabinete e as funções de chefia da sercond sendo respondidas por pessoas que não fazem parte do quadro do DF, são pessoas ligadas a sua família e outros filhos de amigas, "LENE XERIFÃO" OU "KATE MAHONE" são uns dos apelidos de Ralcilene a Lene do Agnelo que tem deixado os servidores desesperados, Ralcilene diz não ter medo dos Parlamentares que criaram a secretaria e ainda diz que seus 27 anos de serviço publico(todos como comissionada) lhe dão aval, pois é correligionária do governador desde a época do pcdb e é comunista mesmo, realmente esta provando isso.
ResponderExcluirPrezado,
ResponderExcluirO “Adote um distrital” é um projeto social de voluntários cuja principal função é exercer o controle social sobre o mandato parlamentar local. A “tecnologia” de mobilização social para manifestação na rua não é o nosso foco e expertise. Lançamos o desafio para a sociedade, ela decide se vai ou não. Existem questões de horário, dia da semana, cobertura de mídia, articulação com outras redes de mobilização social etc., que, como falei, não se constitui nosso interesse principal. Uma coisa é certa, dia-após-dia, o controle social se qualifica e mais pessoas se interessam e conhecem o tema. Estamos aqui para auxiliá-los!
E assim a vida dos políticos ficha suja se tornará mais dura nas próximas eleições!!!
Grande abraço,
Emerson