Nesta
quinta-feira 22 a primeira secretaria da Câmara Distrital mandou para
todos os gabinetes um comunicado que no dia seguinte o prédio seria
dedetizado para combater ratos e baratas. O aviso culminou com o
escândalo de tentativa de extorsão denunciado pelo deputado Raad Massouh, o julgamento da quebra de decoro parlamentar na comissão de
ética da casa tinha cinco votos na mesa para julgar se o processo de
cassação iria seguir em frente.
O
placar de quatro a um levou a cabeça do parlamentar na bandeja para ser
servido no plenário. Raad denunciou a tentativa de extorsão e nominou o
pastor Eliseu, da Igreja de Deus, como interlocutor de três
parlamentares que teriam pedido R$ 2.7 milhões pelo voto de absolvição.
Raad
fez a denuncia no Ministério Público e ao diretor geral da Polícia
Civil do DF, Jorge Xavier e entregou nos dois fórum mais de duas horas
de gravação que teria o registro das negociações na compra do voto. O
pastor cita diversas vezes o nome de Idalberto Matias de Araújo,
conhecido por Dadá.
No
dia seguinte, o noticiário omitia o nome de Dadá que ficou conhecido
como araponga no escândalo do bicheiro Carlos Cachoeira, está coluna
revelou com exclusividade a participação de Idalberto e do pastor
Eliseu, que falavam em nome do presidente da Comissão de Ética, deputado
Dr Michel (PEN). Os encontros de Dadá com o deputado Raad foram revelados
pelo próprio parlamentar.
Raad
Massouh checou se havia realmente relação entre Dadá e o deputado
Michel e segundo ele, tudo se confirmava. A denuncia fez calar todos os
parlamentares da casa, alguns se debatiam acusando Raad de montagem para
tumultuar o processo, mas, o que vai valer é o que está na justiça e
que foi encaminhado para pericia para checar se o áudio teve edição ou
não.
O
silêncio dos parlamentares e as reações dos envolvidos demonstram a
perplexidade no caso. Parece que nesta sexta-feira 23 o oficio para
deixar os gabinetes por motivo de desratização serviu para manter o
silêncio dos parlamentares e justificar o não comparecimento na casa,
atendendo o oficio que tem o objetivo de limpar a casa exterminado os
ratos e baratas.
Os
parlamentares tem o dever de se aprofundar e pedir a punição dos
verdadeiros culpados, se o deputado Raad Massouh armou toda está farsa
deve responder também judicialmente, agora, os personagens envolvidos
como o pastor Eliseu e Dadá devem ser investigados para checar se o que
foi dito e gravado é verdade ou não.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa
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