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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Operação Mangona: A corregedoria e a opinião pública

Foi por cálculo político que o deputado Patrício (foto) insistiu para ocupar o cargo de corregedor da Câmara Legislativa. Candidato a deputado federal, Patrício acha que seus tempos de presidente da Câmara o afastaram do dia a dia da população, prejudicando-o até do ponto de vista eleitoral. A Corregedoria, encarregada de examinar questões disciplinares e até processos de cassação de colegas, não garante simpatia entre os distritais. Mas, avalia Patrício, permite-lhe atuar junto com a opinião pública, que tem fortes compromissos com a defesa da ética entre os parlamentares. 

Dobradinha se reedita

Durante os dois anos de presidente, Patrício estabeleceu fortes vínculos com seu vice, Doutor Michel. Entraram juntos inclusive na campanha para reformar a Lei Orgânica e permitir a reeleição da Mesa. Têm tudo para repetir a dobradinha agora que Doutor Michel é presidente da Comissão de Ética da Câmara.

Raad à espera 

Nada disso constitui boa notícia para o distrital Raad Massouh, que responde a uma acusação de  repassar R$ 100 mil por meio de emenda parlamentar à Administração Regional de Sobradinho. O então administrador, Carlos Augusto de Barros, fora indicado pelo próprio Raad e usou o dinheiro público sem licitação. Raad apresentou sua defesa, dizendo que nada tem a ver com o gasto. É o primeiro desafio para Patrício na Corregedoria. Seu parecer sai até o dia 12.

Fonte: Jornal de Brasília - Do Alto da Torre - Por Eduardo Brito

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