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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Política DF: Nanico exige cargos e abandona o Buriti

Único distrital do PTdoB avisa que obedecerá, mas pretende reverter ordem 


Mais uma baixa no Governo do DF. O pequeno PTdoB anunciou ontem a saída da base de apoio a Agnelo Queiroz. 

Com mais essa, já são quatro as perdas na coligação, todas por insatisfações quanto à distribuição dos espaços. Desde outubro, o PTdoB ensaia o desligamento, mas a gota d’água foi a última conversa de representantes do Diretório Nacional com o governador, há 20 dias, sem surtir efeito.

A peça mais importante do jogo, o deputado distrital Olair Francisco, afirmou que obedecerá a sigla e não fará mais parte da base do governo na Câmara Legislativa.

O PTdoB sai do governo depois de várias tentativas de negociação com Agnelo Queiroz. Desde o início deste mandato, a sigla não teve direito a indicações para cargos no Executivo. Sua única frente de atuação é na Câmara, com Olair. O distrital é suplente do deputado Raad Massouh (PPL) na 2ª secretaria da Mesa Diretora e um dos cinco titulares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Além disso, indicou o administrador de Águas Claras.

“Sempre estivemos ao lado do governo, votando com ele no que era importante e assim vamos continuar. Votando com o que é bom para Brasília. Mas sou partidário e vou obedecer o PTdoB”, afirmou o deputado.

Entretanto, avisa Olair, sua vontade é permanecer na base aliada e, até o início do ano, ele irá trabalhar para tentar conseguir reverter o quadro de afastamento. “Podemos voltar atrás e vou investir nisso, pois quero ser candidato majoritário do Agnelo Queiroz, ao Senado Federal”, explicou.

O PTdoB anunciou nas últimas semanas que Olair Francisco é pré-candidato ao Senado, para 2014. Para o secretário-geral nacional da sigla, Marcus Vinicius Britto, este é um dos motivos para o PTdoB se manter firme na decisão de sair da base. “O PT quer tudo. Percebemos isso também com a composição da Mesa Diretora. A saída do partido da base não tem volta. Tivemos 75 mil votos nas últimas elei- ções e, com um candidato majoritário, conseguiremos mais cinco mil e faremos até dois deputados distritais”, retrucou Britto.

Fonte: Jornal de Brasília - Por Camila Costa

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