Fábio Fabrini, de O Estado de São Paulo - Citado
pelo grupo de Carlinhos Cachoeira como o "01 de Brasília" ou "Magrão", o
governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), depõe nesta
terça-feira, 13, à CPI pressionado a explicar as relações de seus
principais assessores com a organização comandada pelo contraventor.
O ex-chefe de gabinete do petista, Cláudio Monteiro, pediu demissão após a revelação de que teria recebido propina para favorecer interesses do grupo. Ex-subsecretário de Esportes do DF, ligado ao governador, João Carlos Feitosa, o Zunga, também é suspeito de receber dinheiro da quadrilha. Nos áudios, ele é citado como porta-voz de recados do governador, um deles para conversar com o contraventor.
O ex-chefe de gabinete do petista, Cláudio Monteiro, pediu demissão após a revelação de que teria recebido propina para favorecer interesses do grupo. Ex-subsecretário de Esportes do DF, ligado ao governador, João Carlos Feitosa, o Zunga, também é suspeito de receber dinheiro da quadrilha. Nos áudios, ele é citado como porta-voz de recados do governador, um deles para conversar com o contraventor.
Conforme
o inquérito da Operação Monte Carlo, a organização de Cachoeira
negociava com assessores de Agnelo nomeações no governo, principalmente
no Serviço de Limpeza Urbana (SLU), órgão responsável pela fiscalização
de contratos da Delta Construções, que detinha 70% do mercado de limpeza
no DF. Conforme os grampos, a relação de nomes foi levada ao secretário
de Governo, Paulo Tadeu. Ele e o titular da Saúde, Rafael Barbosa,
teriam se reunido com Cláudio Abreu, ex-diretor da empreiteira no
Centro-Oeste, para discutir interesses da empresa.
Integrantes da CPI também pretendem questionar o governador sobre sua gestão como diretor na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão no qual o grupo de Cachoeira também tentou atuar. Gravações mostram que a cúpula do laboratório Hipolabor, de Minas, recorria a Rafael Barbosa, ex-adjunto do petista na agência, para acelerar demandas de interesse.
O governador e seus secretários negam relações com Cachoeira. Dizem que a quadrilha de Cachoeira não conseguiu emplacar seus pleitos no governo.
Integrantes da CPI também pretendem questionar o governador sobre sua gestão como diretor na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão no qual o grupo de Cachoeira também tentou atuar. Gravações mostram que a cúpula do laboratório Hipolabor, de Minas, recorria a Rafael Barbosa, ex-adjunto do petista na agência, para acelerar demandas de interesse.
O governador e seus secretários negam relações com Cachoeira. Dizem que a quadrilha de Cachoeira não conseguiu emplacar seus pleitos no governo.
Fonte: Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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