Relator do caso no Supremo, o ministro Ricardo Lewandowski discordou  de Gurgel. Decidiu que os parlamentares pilhados nos grampos da Polícia  Federal serão processados num único processo.
São três os acusados, todos de Goiás: além do senador Demóstenes  Torres (DEM), os deputados federais Carlos Leréia (PSDB) e Sandes Júnior  (PP). Como detentores de mandatos federais, só podem ser julgados no  STF.
Gurgel considerava que as provas contra Demóstenes, mais robustas,  poderiam resultar num processo mais célere. Lewandowski considerou que  não faz sentido separar em mais de um processo indícios recolhidos numa  mesma investigação.
Antonio Carlos de Almeida Castro, o advogado de Demóstenes, já  informou que pretende arguir a ilegalidade das provas. Alega que seu  cliente foi escutado pela PF sem autorização do STF. Se vingar, a tese  pode beneficiar, por tabela, os deputados.
Fonte: Blog do Josias - UOL 
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