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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

DANIEL NA COVA DO LEÃO E DO GATO MARACAJÁ


Reza o antigo testamento, que o profeta Daniel ganhou notoriedade e respeito no reino Babilônico, por sua rara inteligência, suas previsões e pela retidão de seu caráter. Refém do Rei Nabucodonosor durante a invasão a Jerusalém, o jovem Daniel foi levado a Babilônia, e por sua origem nobre, foi escolhido para receber a melhor educação da corte. Apesar de ter recebido toda influência cultural e religiosa do povo Caldeu, Daniel jamais abandonou a fé no seu Deus e na Sua verdade.

A fé e a verdade levaram o Profeta Daniel a ser jogado na cova dos leões, por ordem do Rei Ciro, que envolto por um ardiloso plano arquitetado por asseclas inescrupulosos e corruptos, proibira o culto a deuses por trinta dias.  Pois bem, descoberta a conspiração, os leões que não devoraram Daniel, se refestelaram com a carne dos conspiradores.

Nos jardins suspensos de Brasília um jovem Daniel, nem tão inteligente, nem tampouco tão reto, também ficou refém de um grupo de ‘conquistadores’. Levado a corte, o jovem simples frequentava altas rodas, figurando em fotos ao lado do presidente da república, ministros e grandes empresários, e, no entanto, vive hoje num ostracismo digno dos fracos, resultado de sua eterna crise de identidade: ser lobista ou não ser; falar a verdade ou mentir; ser um homem ou um rato.

Ao contrário do profeta, o Daniel candango conspirou contra os seus e contra todos, mas principalmente com o compromisso com a verdade. Desafiou a fé e confiança de todos, inclusive do leão e do gato maracajá, cuja cova foi buscar abrigo, alimento e dinheiro. Saiu ileso.

Os guardiões do tempo estão prestes a desvendar mais uma grande conspiração contra a verdade. Vai ter que chamar o IBAMA!

Fonte: Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro

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