O vice-governador Tadeu Filippelli (foto) aproveitou almoço com presidentes de partido, ontem, para dar um recado. Avisou que só há uma senha para impedir que se preserve para 2014 a coligação partidária que garantiu a vitória eleitoral e a formação do atual governo. Basta um dos partidos brigar pela hegemonia para que as atuais – e amenas – normas de convivência se quebrem e coloquem em fisco o futuro da aliança que elegeu Agnelo.
Um partido que não pressiona - No clima da reforma de secretariado, Filippelli brincou com o presidente regional do PT, Roberto Policarpo, que estava a seu lado: “Imagino até o que o Agnelo está ouvindo do PT”.
A turma reunida na casa do presidente nacional do PHS, Paulo Roberto Matos, riu. Policarpo riu também e entrou no jogo. “O partido tem dado toda a liberdade a ele”, assegurou. Aí sim, os risos estouraram. Aliás, gargalhadas.
Romper o ano, não a aliança - Poucos meses antes da eleição passada, registra o vice-governador, assegurava-se que a frente em torno de Agnelo Queiroz não se formaria. Em seguida, que não ganharia as eleições.
Terminado o segundo turno, que os partidos se separariam antes de formado o governo. Após a posse, que a aliança se romperia. “Só que, em vez de romper a aliança, rompemos o ano – com o primeiro superavit orçamentário em quatro anos, as obras todas retomadas e a reconstrução da máquina pública”, afirma Filippelli.
Tocadores de obras - O vice-governador traz uma lista de números para provar que não se pode considerar imobilizada a atual administração, enquanto o governo anterior fica com a fama de realizador. Para Filippelli, é o contrário.
O governo Agnelo, diz, herdou um conjunto de ações açodadas, que se traduziram em obras inacabadas – ainda que muitas tenham sido entregues mesmo assim.
Hoje, toca aproximadamente 170 obras. Só não retomou seis ou sete, paralisadas por ações judiciais. Admitiu 6.500 funcionários, dos quais 4.500 só para a saúde, no esforço de reativar a máquina pública.
Sem dar espaço para briga - Em tempo: Filippelli evita citar nomes. Quando fala em governo anterior, lembra que houve quatro governadores nesse período.
Fonte: Eduardo Brito/ Coluna do Alto da Torre/ Jornal de Brasília
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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