Turismo rural rende uma cadeia de negócios
Aonde chegamos
Longe, muito longe. A tradição brasileira permitiu uma rica importação
de costumes, credos e culinárias. De forma liberal, quase subserviente. E
aí acontecem coisas que em nenhum país medianamente civilizado podem
ser vistas. O caso Raad Massouh, em Brasília, é um autêntico conto das
arábias.

Proeminente vendedor de carros usados, hoje defende o turismo rural.
Além de defender o governo de Agnelo, é claro, onde serviu kafta aos
micro empresários em uma secretaria de Estado arrombada na semana
passada pela polícia que não gostou do tempero. A polícia não entendeu
que os temperos mudam, assim como CPFs. Isso é normal em um país aberto e
simpático. Nem precisava ter enfiado o machado nas portas da secretaria
comandada por Raad. No Palácio do Buriti existe alguém de plantão para
abrir as portas prontamente. É só pedir.
Economicamente letrado em nossa língua nativa, o ilustre deputado e seu
fã clube de 9.408 seguidores, esboçou algumas frases em português para
explicar que não sabe para onde foram os recursos de uma determinada
festa patrocinada por emenda parlamentar, acontecida em sua
fazenda-hotel-clube-haras-parking-camping-bistrô-arena de Sobradinho.
Coitado, ele não entende a malícia brasileira, é apenas um empreendedor
que tem 9.408 amigos que frequentam a sua residência de campo.

Só devemos pensar que nossas fronteiras foram definitivamente
ultrajadas, nossa autonomia desprezada, que jogamos os pratos no chão.
Desculpem, não estamos na Grécia, os pratos aqui são outros. Mas nada
impede que amanhã ou depois outras 9.408 pessoas tenham a capacidade de
preparar banquete igual para quase 3 milhões de habitantes.
Vamos chegar lá?
Fonte: Notibrás
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