Sob pressão e em meio a uma guerra de egos, ministros do Supremo se dividem em relação ao processo do mensalão e escancaram crise
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PRESSA Nova presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia (centro) também quer julgar mensalão logo |
Manda a tradição que os ministros do Supremo Tribunal Federal façam homenagem a quem deixa a presidência da Corte com uma sequência de discursos repletos de elogios.
Mas a despedida de Cezar Peluso, na
quarta-feira 18, seguiu outro roteiro. Foi fria, rápida e sem uma
palavra sequer de apoio.
Minutos antes do início da sessão, no Salão
Branco, dois ministros conversavam sobre a falta de disposição de
cumprir o ritual de discursar na saída do presidente.
Um deles chegou a
sugerir que telefonassem para o decano Celso de Mello, que ainda não
tinha chegado para a sessão.
O gesto deixou claro que Marco Aurélio
Mello, o segundo mais antigo integrante do STF, não pretendia fazer
elogios à atuação de Peluso.
A quebra da tradição foi um exemplo claro
do clima de discórdia que reina no Supremo às vésperas do julgamento do
processo do mensalão, o maior da história da mais alta Corte do País.
Responsáveis pelo desfecho do caso, os 11 ministros têm opiniões
diferentes sobre a prioridade que deve ser dada ao processo.
ISTOÉ
conversou com ministros, assessores e advogados que circulam entre os
integrantes do mais importante órgão do Judiciário para mostrar o
tamanho da crise no STF.
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Fonte: IstoÉ.com - 23/04/2012
Blog do Edson Sombra
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