Mino Pedrosa
Foi
no Palácio das Esmeraldas que o governador de Goiás Marconi Perillo
(PDSB) (foto) recebeu de Carlos Cachoeira um pacote de dinheiro no valor de R$
500 mil. Isto foi parte do pagamento de “negócios” entre o governador e o
bicheiro.
O contato era feito por Wladimir Garcês, preso na operação Monte Carlo e, apontado como braço direito do contraventor. Cachoeira monitorou a entrega do dinheiro pelo telefone e chegou a brincar com Garcês.
O contato era feito por Wladimir Garcês, preso na operação Monte Carlo e, apontado como braço direito do contraventor. Cachoeira monitorou a entrega do dinheiro pelo telefone e chegou a brincar com Garcês.
O contraventor
pediu pra que Wladimir tomasse cuidado para não se envolver em
acidentes que pudessem incendiar e queimar as notas. Enquanto isso, o governador de Goiás Marconi Perillo aguardava no Palácio ansioso.
Tudo isso e muito
mais está dentro do processo da Operação Monte Carlo.
O que é curioso é que o procurador geral da República Roberto Gurgel em nenhum momento pensa em denunciar Perillo.
Mas comentou com um dos procuradores do caso que está cada vez mais difícil deixar Perillo fora disso por conta do episódio envolvendo propina.
O inquérito que era extremamente sigiloso, hoje circula livremente nas mãos da imprensa e de políticos com interesse em pinçar adversários envolvidos no escândalo.
O que é curioso é que o procurador geral da República Roberto Gurgel em nenhum momento pensa em denunciar Perillo.
Mas comentou com um dos procuradores do caso que está cada vez mais difícil deixar Perillo fora disso por conta do episódio envolvendo propina.
O inquérito que era extremamente sigiloso, hoje circula livremente nas mãos da imprensa e de políticos com interesse em pinçar adversários envolvidos no escândalo.
Demóstenes, Perilo e Cachoeira
Tudo parecia
estar sob controle do ex-presidente Lula para se vingar de Perillo e do
senador goiano Demóstenes Torres (sem partido), mas o vazamento do
processo trouxe à luz a maior empreiteira e fornecedora do Governo. A
Delta teve uma ascensão meteórica no Governo Lula.
Como disse o presidente da empresa, Fernando Cavendish, políticos se compram, principalmente durante as campanhas, quase todos têm seu preço. As declarações bombásticas de Cavendish foram reveladas na semana passada com exclusividade pelo Quidnovi.
Como disse o presidente da empresa, Fernando Cavendish, políticos se compram, principalmente durante as campanhas, quase todos têm seu preço. As declarações bombásticas de Cavendish foram reveladas na semana passada com exclusividade pelo Quidnovi.
Agora Lula
desembarcou em Brasília a fim de tomar as rédeas dessa história
novamente para evitar que Cavendish sofra a falência, só que revelando a
parceria com os políticos que ajudaram a Delta a crescer.
O mais estranho é
que o procurador Gurgel não está rezando na cartilha de Lula e Marconi
Perillo diz ao vento que com ele nada vai acontecer.
Até agora, não tinha sido revelado o envolvimento de Perillo com Cachoeira falando-se em dinheiro. Mas o inquérito não pode esconder o pagamento de propina que o bicheiro fazia para conquistar espaço no poder e engordar sua fortuna usando empresas de fachada com a conivência das autoridades.
Até agora, não tinha sido revelado o envolvimento de Perillo com Cachoeira falando-se em dinheiro. Mas o inquérito não pode esconder o pagamento de propina que o bicheiro fazia para conquistar espaço no poder e engordar sua fortuna usando empresas de fachada com a conivência das autoridades.
Perillo tem algo a
mais para explicar. O ex-governador José Roberto Arruda esteve depondo
secretamente no Ministério Público Federal para o procurador criminal
Ronaldo Albo e fez revelações bombásticas entregando documentos e
mostrando como o governador de Goiás amealhou parte de sua atual
fortuna.
É preciso se
aprofundar nas relações políticas de Perillo, porque Carlinhos Cachoeira
atuava em todo o Brasil, credenciado por Perillo e Demóstenes.
O pagamento de propina a Perillo no Palácio das Esmeraldas teve uma ação cinematográfica. O Quidnovi trouxe à tona mais um capítulo da Operação Monte Carlo.
Com a CPI instalada no Congresso e
outra na Câmara Distrital em Brasília, que fisgou o governador do DF
Agnelo Queiroz (PT) (foto), passam a ser três alvos: Demóstenes, Marconi e Agnelo.
Não vai sobrar pedra sobre pedra.
O pagamento de propina a Perillo no Palácio das Esmeraldas teve uma ação cinematográfica. O Quidnovi trouxe à tona mais um capítulo da Operação Monte Carlo.

Não vai sobrar pedra sobre pedra.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa
A cada dia que passa essa CPI atinge mais e mais pessoas, quero ver se vão investigar mesmo o Agnulo, esse governadorizinho horrível, tomara que ele saia mesmo.
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